Entre as luzes que brilham no final do túnel, possivelmente a mais forte no momento vem da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que ocupa o segundo lugar no ranking mundial em números de casos de covid-19 e mortes,
Agências internacionais de notícias, a exemplo da Reuters, têm divulgado uma série de informações sobre a promissora pesquisa contra a covid-19, que está em processo de conclusão da segunda fase de testes em humanos.
A empresa parceira da Oxford, a AstraZeneca já firmou contratos de venda com o Reino Unido e os Estados Unidos da América que comam 400 milhões de doses – 300 milhões só para os EUA, com investimentos de US$ 1 bilhão.
A AstraZeneca reconhece que a "a vacina pode não funcionar" e afirma ter capacidade para produzir 1 bilhão de doses da AZD1222 até o final de 2021.
A primeira fase, com 45 voluntários, "foi um sucesso", segundo os pesquisadores. A fase II, com 1 mil voluntários do sul da Inglaterra com idade entre 18 e 55 anos está em fase de testes. Faltam os exames clínicos.
A terceira fase, que busca 30 mil voluntários no mundo, incluirá o Brasil, com 2 mil voluntários. Testes começam este mês, publicou o Ministério da Saúde na Agência Brasil.
Brasileira
Uma médica brasileira, Daniela Ferreira, natural de Campinas (SP) e doutora pelo Instituto Butantan, faz parte do grupo de pesquisa de Oxford.
Informações veiculadas no final de semana, vindas tanto do Butantan como da Fiocruz, dão conta que o Brasil deve ter prioridade na aquisição da vacina. O fabricante diz que "o preço não será alto".
A vacina, mesmo antes da conclusão das três fase de testes, está sendo produzidas em massa em fábricas na Índia, Suíça, Noruega e Reino Unido.
"Estamos começando a fabricar agora para ter tudo pronto para usar quando tivermos os resultados", disse Pascal Soriot, diretor-executivo da AstraZeneca ao programa Today na BBC Rádio 4.