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Operação do Gaeco investiga licitações no programa Patrulha Rural

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpre na manhã desta terça-feira, 11 de setembro, 15 mandados de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Londrina, Santo Antônio do Sudoeste e Nova Prata do Iguaçu. Entre os presos, estão o ex-governador do Paraná, Beto Richa, sua esposa, Fernanda, seu irmão, Pepe Richa, ex-secretários de governo e empresários.

As buscas são dirigidas a 16 residências, quatro escritórios, um escritório político, quatro empresas e à sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná. As medidas, determinadas pelo Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba, visam investigar o programa Patrulha do Campo, do Governo do Estado do Paraná, no período 2012 a 2014, apurando-se indícios de direcionamento de licitação para beneficiar empresários e pagamento de propina a agentes públicos, além de lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) informa que????,?? por determinação da governadora Cida Borghetti, está colaborando com as operações do Gaeco e Lava Jato.

A direção do órgão foi substituída em abril de 2018 e não tolera práticas de corrupção. O órgão permanece à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.

O DER-PR ressalta ainda que o programa Patrulha do Campo, iniciado em março de 2013, foi encerrado em julho de 2015. Já o contrato com a concessionária Rota das Fronteiras para a concessão do Corredor da PR-323 foi rescindido em maio de 2017, sem qualquer ônus para o Estado.

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