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Obras da Oleoplan em PG se iniciam em agosto

 

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Início das obras foi anunciado pelos diretores ao secretário Kovaleski

 

A partir da primeira quinzena de agosto, a Oleoplan iniciará a construção da sua fábrica de biodiesel em Ponta Grossa. A terraplanagem no terreno de quase 200 mil metros quadrados, doado pela prefeitura, no distrito industrial será o primeiro passo. A empresa pretende investir R$ 50 milhões na indústria.

De acordo com o diretor industrial da Oleoplan, Domingos Costella, o anúncio do investimento no município ocorreu em 2009, porém as obras não foram iniciadas devido à dificuldade na obtenção das licenças. “Isso retardou bastante o processo. Tivemos que pedir prazo maior para a prefeitura para ocupar a área doada”, conta. Nesse tempo, o projeto foi alterado devido às novas tecnologias no mercado.  A produção na fábrica local deverá começar até setembro de 2013 e será vendida no mercado nacional.

A usina será construída em duas etapas. Na primeira, serão aproximadamente 40 mil metros quadrados. Nesta fase, serão gerados em torno de 100 empregos diretos. “Serão muitos postos de trabalho indiretos”, afirma.

A segunda etapa sairá do papel logo após o início da produção. “Não temos uma data específica porque estamos trabalhando no desenvolvimento de produtos para geração de matéria-prima”, explica. Neste momento, a soja é utilizada em grande escala para a produção na usina. “O maior volume é de soja, mas usamos óleo de frituras, banha de suínos, entre outras matérias-primas”, conta.

A Oleoplan deverá adquirir soja de produtores da região, bem como dejetos que sobram do processamento dos grãos para produzir biodiesel. Quando a usina estiver em pleno funcionamento a produção alcançará 1 milhão de litros por dia.

Para o prefeito Pedro Wosgrau Filho, “a usina representa, além de um forte investimento e do reforço na cadeia produtiva, amplas possibilidades para o desenvolvimento regional”.

O secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski, considera que a usina abrirá nova oportunidade de comercialização para os sojicultores. “Além da exportação, que envolve uma série de procedimentos e de uma logística própria, os produtores de soja terão uma alternativa”, considera. “É um investimento de respeito e com forte impacto na nossa economia”, completa o secretário.

 

 

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