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O ano de Neymar

Campeão da Libertadores, autor de um dos gols mais bonitos no ano e eleição de melhor do mundo foram alguns dos feitos do jovem santista que se firmou no cenário mundial

 

Image.net
Neymar foi o grande nome do futebol brasileiro em 2011

 

 

 

 2011 foi dele. Neymar monopolizou como poucos os olhares do futebol brasileiro. O jogador de 19 anos deixou de ser uma aposta e se tornou realidade, foi elevado a status de principal jogador do país, levou sua equipe a um título que o clube não via a 48 anos, e não suficiente, cravou seu nome no cenário internacional mesmo sem ter disputado uma partida por uma liga europeia.

Nem mesmo a goleada e a aula de futebol (admitida pelo próprio jovem santista) dada pelo Barcelona na final do Mundial Interclubes foi suficiente para ofuscar o jogador, que mais um vez se vê envolvido em intermináveis boatos de transferências, justamente para o time catalão.

A permanência de Neymar no Santos, inclusive, foi um marco no mercado brasileiro. Pela primeira vez um clube resistiu ao assédio dos clubes da Europa, e os rumores de que Barcelona e Real Madrid teriam firmado contratos milionários foram suficientes e a joia santista firmou um novo vínculo com o time paulista, até 2014.

Em campo, Neymar justificou toda a agitação em torno dele. Foi campeão paulista, do sul-americano sub-20, foi seguidamente convocado para a seleção principal, levou o Santos ao título da Copa Libertadores da América. Na seleção, não conseguiu livrar o time de Mano Menezes do fracasso na Copa América,

No Brasileirão, o camisa 11 do Santos, com a cabeça no Mundial, pouco jogou, mas o suficiente para comprovar seu talento. O gol na vitória sobre o Flamengo na Vila Belmiro, fez com que ele fosse indicado ao prêmio de gol mais bonito do ano pela Fifa.

O reconhecimento internacional, aliás, foi outro feito de Neymar. Pela primeira vez um jogador brasileiro que não atua na Europa figurou entre os 23 concorrente ao prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa e France Football. O atacante não sobreviveu ao segundo corte da eleição, que escolheu Xavi, Messi e Cristiano Ronaldo como finalistas, mas foi o suficiente para colocá-lo de vez no cenário mundial.

 

 

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