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Nova sede da Acipg é lançada na posse da Diretoria 

A segunda parte da solenidade de posse da diretora da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), na noite de segunda-feira (28), foi para mostrar a maquete na nova sede da instituição. Em um projeto ousado, o espaço contará com quase 10 mil m² de área construída, que além de proporcionar conforto para o associado, possibilitará aumentar a gama de serviços e realizações de eventos destinados ao empresariado em geral. 
De acordo com o engenheiro e arquiteto Marco Moro, da Esfinge Arquitetura e Engenharia, a moderna edificação contará com cerca de 9.750 m², distribuídos em seis pavimentos. O local contará com estacionamento amplo, auditórios com 360 lugares, uma sala de eventos plana e multiuso, podendo ser utilizada com cadeiras ou mesas para jantar, salas para locação e salas de aula especialmente projetadas para educação executiva, nos moldes de escolas de negócios reconhecidas internacionalmente. “No pavimento térreo se dará o acesso principal, contando com recepção, auditório, sala de eventos, café, infraestrutura de apoio e salas para os parceiros comerciais. Os três andares acima contarão com mais alguns espaços para parceiros, além de toda a estrutura administrativa e diretiva da Acipg. No subsolo, os dois primeiros pavimentos da edificação servirão de estacionamento, com capacidade para mais de 100 veículos”.
Para Moro, a inspiração arquitetônica vem da união entre o vidro, o aço e concreto, que envolve o pensamento coletivo ideais de responsabilidade e transparência. “O aço é um material amplamente usado na indústria e faz sempre alusão ao setor. O vidro é um material muito utilizado no setor comercial, com amplas vitrines na maioria dos empreendimentos. Faz alusão também à transparência das ações propostas pela Acipg. Já o concreto é sempre lembrado pela robustez, solidez, longevidade. Por isso usado nos pavimentos de embasamento, destinados como área de estacionamento”, disse.
Um dos fatores estruturais a serem destacados é a sustentabilidade da edificação. Moro relata que o edifício contará com sistema de reaproveitamento de água pluvial, diminuindo o uso de água potável. Além disso, ele explica que os vidros especiais atuarão no controle térmico e solar, diminuindo gastos com iluminação e climatização. Posicionados de maneira adequada, aumentarão a iluminação e ventilação natural, diminuindo o uso do ar-condicionado. “A nova sede terá ainda cobertura do tipo telhado verde, amenizando a incidência dos raios solares, um sistema de climatização moderno, inteligente e mais eficaz, para o uso quando necessário, além de sistema de energia alternativa, com instalação de painéis fotovoltaicos para captação e uso de energia solar”, explica Moro.

Associação
Desde 1998, a Acipg conta com um terreno de área aproximada de 13 mil m², adquirido pela primeira gestão do atual presidente, Douglas Taques Fonseca. Ele conta que nas gestões posteriores a dele, entenderam que ao invés de construir uma nova sede, a atual poderia ser ampliada, como foi. “Os presidentes das gestões de 2000 até 2016 fizeram um excelente trabalho, ampliando consideravelmente a atual sede, bem como graças ao trabalho dinâmico e boa gestão, fizeram um caixa que possibilitou custear atualmente 40% da obra da nova sede”, explica Fonseca, afirmando que a atual sede cumpriu seu papel, mas que, pela expansão natural da instituição e a dificuldade de estacionamentos no entorno, construir uma nova sede é uma necessidade.
Com um custo aproximado de R$ 7 milhões, a intenção da atual Diretoria é que a estrutura atenda a demanda da instituição para os próximos 30 anos. Em relação aos recursos para a construção, Fonseca explica que além dos 40% em caixa, a Acipg já conta com financiamento aprovado. Porém, ainda são estudadas maneiras para captação de recursos. “Essa decisão será tomada futuramente. Temos que estudar as condições do mercado imobiliário para a venda da sede atual, como também, já contamos com crédito aprovado para o valor que restaria até a conclusão da obra. Por outro lado, já estudamos parcerias com investidores, já sabemos do interesse de uma instituição bancária se instalar no local”, adianta o presidente. 
Fonseca prevê a construção em duas etapas. Uma com a edificação do prédio da Associação, como descrito anteriormente, mas futuramente, aproveitando o tamanho do terreno, construir um centro de convenções e um centro empresarial espaço para escritórios, em anexo. “Existe a possibilidade desta segunda etapa serem realizadas parceria com investidores, entrando com parte do terreno e a contrapartida ser dada em área construída”, explica Fonseca, prevendo que a primeira etapa seja finalizada em 24 meses. 
 

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