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MPF vê indícios de que Lula foi beneficiado e não investiga Dilma

Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou informações a respeito de mais uma fase da Operação Lava Jato, e foi contundente ao afirmar que há indícios de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi beneficiado por desvios na Petrobras.

“Ao longo das 23 fases anteriores da Lava Jato, avolumaram-se evidências muito consistentes de que o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras beneficiava empresas, que enriqueciam às custas dos cofres da estatal, funcionários da Petrobras, que vendiam favores, lavadores de dinheiro profissional, os quais providenciavam a entrega da propina, e os políticos e partidos que proviam sustentação aos funcionários da Petrobras e, em troca, recebiam a maior parte da propina, que os enriquecia e financiava campanhas. Esse grande esquema era coordenado a partir das cúpulas e lideranças dos partidos políticos que compunham a base do governo federal, especialmente o Partido dos Trabalhadores, o Partido Progressista e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro”, afirma a nota do MPF.

Na entrevista coletiva, para detalhar a 24ª fase da Operação Lava Jato, o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Lima informou que “nenhuma pessoa com foro privilegiado está sendo investigada”, descartando que a presidente da República Dilma Rousseff (PT) seja alvo, por hora, das apurações de desvios da Petrobras.

Na coletiva, que também contou com o auditor fiscal da Receita Federal, Roberto Lima, o procurador do MPF informou que não houve pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que por hora, os indícios não justificariam a detenção do ex-presidente.

 

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