Faleceu ontem, 13 de julho, às 22h50, no Hospital Sírio Libanês em São Paulo, o diretor de cinema Hector Babenco. Ele havia sido internado na última terça-feira para um procedimento simples, do qual estava se recuperando quando teve uma parada cardiorrespiratória.
Hector Babenco nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 7 de fevereiro de 1946, mas se mudou para o Brasil aos 19 anos. Em 1977, naturalizou-se brasileiro. Filho de pai argentino, descendente de imigrantes ucranianos, e mãe polonesa, ele cresceu em Mar del Plata. Em sua carreira, dirigiu dez longas-metragens, entre os quais estão Pixote (1980), O Beijo da Mulher Aranha (1984), Carandiru (2003) e seu mais recente trabalho, Meu Amigo Hindu (2016) e espetáculos teatrais como Loucos de Amor (1988), de Sam Shepard, Closer – Mais Perto (2000), de Patrick Marber, Hell Paris (2010), da escritora francesa Lolita Pille e Vênus em Visom (2013), premiada peça de David Ives.
Família
Babenco deixa duas filhas, Janka e Myra, dois netos e sua mulher, Bárbara Paz. O velório acontece das 10h às 15h, amanhã, 15 de julho, na Cinemateca Brasileira (Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino).