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Ministério vem a PG para tratar do Contorno Norte

Secretário designado pelo Ministério dos Transportes para tratar de concessões de rodovias irá visitar concessionária e projeto de reivindicação do município deve ser apresentado

 

 

Divulgação
Contorno Norte vem sendo estudado pelo Ministério dos Transportes e tem custo inicial de R$ 530 milhões

 

O Secretário de Gestão dos Programas de Transportes, Luciano de Souza de Castro, ligado ao Ministério dos Transportes, inicia hoje sua agenda pelo Paraná e estará em Ponta Grossa, na noite desta quinta-feira para se encontrar com representantes da CCR Rodonorte.

A visita de Castro faz parte de uma série de encontros que ele fará no Paraná até domingo, que também inclui as cidades de Londrina, Maringá e Curitiba, onde ele se encontrará com membros de concessionárias de rodovias, representantes do governo estadual, bem como fará visitas técnicas a estradas. Em Ponta Grossa, um dos assuntos abordados deve ser a execução do Contorno Norte, obra que o município reivindica.

Orçada em cerca de R$ 530 milhões, a execução do trecho que ligaria três vias da região vem sendo pedida por lideranças regionais, e o Ministério dos Transportes analisa a viabilidade do projeto, sendo atualmente estudado – segundo informações da pasta – por um grupo de trabalho em parceria com o governo do Paraná e Rodonorte.

A pasta estadual está levantando informações como detalhes do traçado, eventuais custos, possíveis alterações no projeto. A conclusão do relatório irá apontar viabilidade, prazos e custos da obra, sendo encaminhado ao Ministério dos Transportes, que deverá dar um parecer sobre qual a maneira mais indicada de executar a construção do Contorno. Tanto governo federal como estadual evitam dar prazos sobre a conclusão dos estudos do grupo de trabalho.

A transformação do Contorno Norte em realidade depende de uma decisão do governo federal. Basicamente, há duas opções: via parceria com a iniciativa privada (por meio de concessão do trecho), ou a inclusão da obra em um dos planos de infraestrutura do governo.

A execução por recursos federais depende da inclusão em algum dos pacotes de obras da União, como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

A terceira fase do PAC, ainda sem ser lançado pelo governo federal prevê execução de mais de R$ 1 trilhão, e o governo federal adiantou que a prioridade deverá ser obras de infraestrutura, como rodovias e ferrovias. O impasse, no entanto, está na falta de recursos da União, que ainda não anunciou o PAC 3 e não tem indícios de quando o programa deve ser oficializado.

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