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Menos remédios e mais de mil mortes por doenças cardíacas; entenda

Foto: Divulgação

No Brasil, cerca de 1.100 pessoas morrem por dia devido às doenças cardíacas. Somente este ano já são contabilizadas mais de 290 mil mortes em decorrência dessas doenças, porém o consumo de medicamentos para tratamento dessas enfermidades está em queda.

Segundo dados de transações dos beneficiários da base da epharma, as vendas de medicamentos para prevenção de AVC, uma doença que acomete muitos brasileiros, diminuíram 35,04% em relação ao ano de 2021 mesmo com o aumento do número de casos de doenças do coração. Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a falta de adesão ao tratamento cardiológico pode desencadear novas enfermidades e agravar o quadro clínico.

Os pacientes interrompem as suas medicações por vários fatores como, por exemplo, a falta do acompanhamento médico e dos exames de rotina ou por vivenciarem uma pequena melhora do seu quadro clínico. Além disso, a pandemia dificultou o acesso aos medicamentos e o agendamento de consultas. Pesquisa feita pela UFMG, mostrou que o número de mortes por doenças cardiovasculares cresceu 132% durante a pandemia.

A cardiologista Sueli Vieira, da Rede de Hospitais São Camilo, explica a importância de manter o acompanhamento clínico, independentemente da melhora do paciente “É para isso que servem os médicos, para reforçar se um medicamento deve ser mantido ou trocado. Quando receitamos um remédio, nós conhecemos o paciente e a doença, sabemos o que indicar em cada caso e pensamos sempre individualmente.”

Tendo em vista a importância do tratamento contínuo, é essencial auxiliar os pacientes para manterem a adesão ao tratamento. “Entre 2021 e 2022, a economia gerada pelo mercado farmacêutico geral caiu de 2,5 bilhões de reais para 1,8 bilhões de reais. É fundamental continuarmos oferecendo recursos que facilitem o acesso a medicamentos, como planos e programas de descontos, permitindo que as pessoas possam cuidar efetivamente da saúde e seu quadro clínico não seja agravado ou o tratamento interrompido”, esclarece Wilson de Oliveira Junior, diretor de Negócios e Operações da epharma.

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