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Lideranças partidárias aprovam mudanças em regras eleitorais

O Diário dos Campos entrevistou lideranças de diversos partidos para entender como as legendas estão se organizando para as eleições municipais diante das mudanças nas regras eleitorais. Entre as principais alterações, o fim das coligações para eleição proporcional é visto de forma positiva. Acompanhe:

 

 

 

 

Sebastião Mainardes Junior:  vereador, integrante da executiva municipal e estadual do DEM e pré-candidato a prefeito

(Foto: Kauter Prado/CMPG)

"Nas duas últimas eleições tivemos chapa pura para vereador. Então, no que diz respeito ao fim das coligações, o partido já está preparado e vai ter chapa completa para vereador, com 29 candidatos, sendo pelo menos nove mulheres. O partido se fortaleceu muito em nível nacional – são quatro ministros, o presidente da Câmara Federal e do Senado. O Democratas nacional decidiu que todos os municípios de grande porte, como Ponta Grossa, obrigatoriamente terão candidatos a prefeito. Neste sentido, o partido me chamou e eu aceitei o desafio: meu nome foi bem aceito e, assim, sou pré-candidato a prefeito pelo PSDB".

 

Felipe Passos: vereador, presidente do diretório do PSDB e pré-candidato a prefeito

(Foto Kauter Prado/CMPG)

"Teremos uma reunião no final do ano e programamos outras três para o início do próximo ano para nos organizarmos. A juventude do partido e o PSDB Mulher também estão se organizando; teremos formações mensais sobre o estatuto da legenda. Acho o fim das coligações um ponto positivo porque acaba bom as 'mordomias partidárias', fazendo com que os candidatos apresentem propostas e trabalho, já que elimina os 'puxadores de voto' que havia nas coligações. Pelo diretório municipal, eu fui um dos mais votados na eleição para vereador e para deputado federal, então acho que seria uma boa opção de candidato a prefeito pelo partido e também pelo grupo do prefeito Marcelo Rangel [que é do PSDB]".

 

Walter José de Souza, Valtão:  vereador e presidente da Executiva municipal do Progressistas

(Foto: Kauter Prado/CMPG)

"O impacto com o fim das coligações deve ser grande para a eleição de vereador. Para atender à regra, os partidos estão se organizando e o que devermos ver na janela eleitoral é que muitos devem trocar de sigla; deve haver agrupamento de dois ou três vereadores para fortalecer a legenda, além de filiações de novos candidatos. O Progressistas está trabalhando para apresentar chapa completa para vereador e, para o Executivo, o partido também deve lançar candidato próprio, já que conta com bons nomes como João Barbiero, João Carlos Gomes, Pedro Wosgrau Filho e Zélia Marochi. Com relação ao fundo partidário, sou contra: acho que deveria ser diferente e os próprios partidos deveriam se virar para sobreviver sem o fundo".

 

Nilson Neves, Zico: ex-vereador, presidente do diretório municipal do PT

(Foto: Divulgação/Acervo pessoal)

"Creio que o fim das coligações será positivo, pois beneficia os partidos que estão organizados e trabalhando há mais tempo. Queremos montar uma chapa completa para vereador. A eleição para vereador será um desafio porque a esquerda hoje não tem representante na Câmara Municipal e o nosso objetivo é eleger um a dois candidatos. Também estudamos lançar candidatura própria a prefeito, pois temos nomes de peso no partido, como o Péricles de Mello, Selma Schons, mas há possibilidade ainda de formatar uma coligação com partido de esquerda para a majoritária. No que diz respeito às candidaturas femininas, não devemos ter dificuldade, já que o partido é privilegiado com grande participação das mulheres".

 

Julio Küller: ex-vereador, presidente do diretório municipal do MDB e pré-candidato a prefeito

(Foto: Arquivo DC)

"O fim das coligações será ótimo porque os partidos desorganizados saem perdendo. Algumas legendas esperavam a organização de outros partidos e se uniam a estes para eleger seus vereadores. Agora, ganha quem tem organização e tiver melhor preparado para a disputa. A principal consequência disso é que com o passar dos anos, alguns partidos deixarão de existir. Iniciamos um trabalho de mobilização para filiação de novos candidatos, além de buscar mulheres que queiram ser protagonistas da política. O MDB tem a proposta de lançar candidatura própria a prefeito nas maiores cidades, como Ponta Grossa. Aliado tenho a vontade de me colocar à disposição na disputa, então eu sou pré-candidato a prefeito".

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