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Libertação de presos da Lava Jato revolta ACIPG

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) se manifesta contrária a libertação dos presos na Operação Lava Jato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida na última semana. No entendimento da Diretoria a decisão dos ministros afeta a credibilidade do Poder Judiciário no Brasil, ao combate a corrupção e desola população.

Para o presidente da ACIPG, Douglas Taques Fonseca, a libertação de presos pela Operação Lava Jato, João Carlos Genu, José Carlos Bumlai, Eike Batista e José Dirceu é a demonstração da impunidade para a corrupção no país. Fonseca aponta que de todas as liberdades concedidas, a de José Dirceu, preso desde 2015, é a que mais estarrece o povo brasileiro. “Em duas sentenças do juiz Sérgio Moro, Dirceu foi condenado a mais de 31 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É inadmissível mesmo para o STF, em uma situação como esta, conceder a liberdade da prisão preventiva, sob a alegação que a definitiva só é possível após a condenação em segunda instância”, disse o presidente da ACIPG ressaltando o posicionamento contrário do relator Edson Fachin e Celso Mello, que alegam que a reincidência do réu é motivo suficiente para que ele continuasse preso.

De acordo com o presidente da entidade, após a decepção em ver nas delações de integrantes da Odebrecht ridicularizando o país pelo descaramento em que a corrupção acontecia no Brasil, agora o momento é de revolta e de indignação pela impunidade. “Assistimos ao trabalho do juiz Moro, do ministro Edson Fachin, e de tantos outros que enfrentam a tirania dos corruptos, mas ao mesmo tempo vemos o próprio Judiciário admitir posturas como esta de cunho partidário na interpretação das nossas leis, no favorecimento de criminosos condenados e investigados no maior roubo aos cofres públicos da história do país”, disse Fonseca.

 

Divulgação
Para o presidente, sensação de impunidade com a corrupção desola povo brasileiro

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