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Klever Kolberg quer Paris Dakar ‘verde’

Campeão do maior rali do mundo, Klever Kolberg quer que o Paris-Dakar passe a ter uma categoria para ‘combustíveis verdes’

Fabio Matavelli
Pioneiro em utilizar etanol de cana de açúcar como combustível no Paris-Dakar, Klever Kolberg quer levar a sustentabilidade no rali

 

Campeão do Rali Paris-Dakar, Klever Kolberg quer agora que a principal prova off-road do planeta passe a pensar em sustentabilidade. Klever foi o primeiro a utilizar etanol de cana de açúcar como combustível, na edição de 2010 do rali, agora, a briga do piloto brasileiro é para que a organização da prova crie uma categoria para veículos movidos a combustíveis que não sejam derivados do petróleo.

“Após muitos anos participando tomei uma decisão de um novo projeto. Na corrida, o centro é a competitividade, mas decidi também é importante escrever a história, que é o nosso planeta. E decidi por fazer a minha parte e usar combustível limpo. Mas isso também tira a competitividade. Participar só por participar não me interessa. Queremos provar que dá para fazer uma coisa melhor (para o meio ambiente), mas que seja competitivo, então estamos tentando convencer a organização do Rali para criar uma categoria especial”, relatou o piloto brasileiro, que esteve ontem em Ponta Grossa. 

Na maior prova off-road do pais, o Rally dos Sertões, Klever é bicampeão bicampeão da categoria Etanol (2010 e 2011), além da categoria carros (1997 e 1998).

Klever Kolberg esteve em Ponta Grossa onde ministrou uma palestra na abertura do Salão de Iniciação Científica do Cescage 2011. Há dez anos Klever também se dedica a proferir palestras. Em sua palestra ontem, o piloto contou suas experiências nos ralis, mas levando-as para temas como empreendedorismo, planejamento, método, entre outros. “As pessoas vêem o rali pelo lado da competição, da aventura, o que é pouco. Quero tirar o máximo para levar lições de planejamento, disciplina, método, trabalho em equipe, motivação e superar adversidades”, explicou.

Klever é pioneiro brasileiro no Rally Dakar, onde já participou representando Brasil por 22 vezes. Ele começou na prova competindo de moto, entre 1988 e 1996, sagrando-se campeão da categoria Motos Maratona em 1993, ano em que foi o quinto colocado no geral. A partir de 1997 passou a disputar o Dakar entre os carros, obtendo o título vice-campeão na categoria Carros Maratona em 1999 e 2000 e na categoria Carros Diesel em 2002. 

 

 

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