em

Justiça mantém prisão de torcedor suspeito de assédio

Imagem: Reprodução

O Juizado Especial Criminal manteve a prisão de Marcelo Benevides Silva. Ele é o torcedor do Flamengo suspeito * de cometer assédio contra a repórter Jéssica Dias, da ESPN Brasil, antes da semifinal da Libertadores da América.

A justiça converteu a prisão de Marcelo em preventiva após audiência de custódia no Rio de Janeiro.

O torcedor estava acompanhado do filho nos portões de entrada do Maracanã. Durante entrada ao vivo da repórter, Marcelo dá um beijo, sem autorização, no rosto de Jéssica. Em depoimento à polícia, segundo o G1, Jéssica contou que o mesmo torcedor já havia importunado antes da entrada ao vivo, com beijo no ombro e xingamentos.

Após o beijo no rosto da repórter, o cinegrafista que acompanhava Jéssica conseguiu segurar o torcedor e solicitou à polícia que fosse encaminhado à delegacia. Marcelo passou a noite, ao lado do filho, na 19ª DP, no bairro da Tijuca.

Posicionamentos

Ao saber do caso, o Flamengo se posicionou em nota oficial. “O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam”.

A ESPN Brasil também emitiu posição oficial sobre o episódio no Maracanã. “Atitudes como essa não cabem hoje no nosso planeta, seja em um jogo de futebol ou na casa de qualquer mulher. Nossa equipe que acompanhava a Jéssica conseguiu segurar o agressor e pediu à polícia que o encaminhasse para a delegacia do Maracanã. Jéssica, como toda mulher deve fazer, registrou boletim de ocorrência. A ESPN e a Disney repudiam qualquer tipo de agressão contra as mulheres. A empresa vai dar todo apoio a nossa repórter e esperamos que o agressor seja punido com todo o rigor que a lei permite”.

*Por definição, suspeito ou investigado é todo aquele detido pela polícia ou alvo de inquérito preliminar da Polícia Civil. Acusado é o suspeito quando passa à condição de réu, e está oficialmente sendo julgado. O indivíduo só é condenado quando passa por todas as instâncias de julgamento e o crime foi comprovado, ocasião em que ele é considerado um criminoso. Por esse motivo, o DCmais prioriza o uso do termo “suspeito”, mesmo quando há prisão em flagrante, fortes indícios de autoria do crime ou quando o investigado admite a culpa.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.