Foram realizadas nesta semana correções ordinárias em duas das quatro varas do trabalho de Ponta Grossa. Promovidas anualmente em todo Paraná, as análises estudam as metas atingidas, o andamento dos processos trabalhistas e a gestão geral das unidades. Na cidade a correção ficou a cargo da desembargadora Rosemarie Pimpão, que foi designada pelo corregedor regional desembargador Sergio Lemes.
Neste primeiro momento foram avaliadas a 3ª e a 4ª varas ponta-grossenses que, segundo a magistrada, registraram 22% de queda no prazo médio de tramitação; as demais devem receber o serviço em cerca de quinze dias. “Todos os itens e metas foram atingidos: não há taxas de congestionamento nem no processo de conhecimento, quando se produzem as provas, nem no de execução, que se torna mais difícil em razão da crise econômica que assola o país. São varas de excelência”, afirmou a desembargadora em entrevista ao DC.
Segundo Rosemarie, ambas as unidades estão enquadradas no 13º e 15º lugares do ranking nacional, entre as mais de duas mil varas existentes no país. “Não há processos em atraso. Em um máximo de 30 dias as audiências são designadas e em 30 dias saem as sentenças. Outro dado de destaque é que aqui mais de 50% dos casos são solucionados através da conciliação – o principal objetiva da justiça do trabalho, já que o fechamento de acordos promove a paz social”, ressaltou a desembargadora.
A magistrada designada para as correções ordinárias locais também aproveitou para elogiar o trabalho desenvolvido pelas juízas Silvana Mandalozzo e Simone Figueiredo e pela juíza substituta Cristiane Sloboda. “Elas são comprometidas e fazem com que as varas constituam motivo de orgulho, já que o ranking nacional é medido pelos instrumentos de aferição de gestão pela eficiência, celeridade e cumprimento de metas”, categorizou Rosemarie Pimpão.
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Duas varas do trabalho locais estão entre as quinze primeiras no ranking nacional de eficiência (Foto: José Aldinan)