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‘Inflação do aluguel’ é de 17,89% em 12 meses

Foto: Arquivo DC

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,02% em novembro deste ano, taxa mais baixa do que as do mês anterior (0,64%) e de novembro de 2020 (3,28%). Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o indicador chamado de “inflação do aluguel” acumula 16,77% no ano e 17,89% em 12 meses.

A queda da taxa de outubro para novembro foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, teve deflação (queda de preços) de 0,29% em novembro. Em outubro, houve inflação de 0,53%.

A inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, recuou de 1,05% em outubro para 0,93% em novembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,80% para 0,71% no período.

Inflação bate mais um recorde com a maior para outubro desde 2002

Assim como a ‘inflação do aluguel’, a inflação brasileira oficial também está em alta. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ela acelerou para 1,25% em outubro, maior índice para o mês desde 2002, quando o IPCA foi de 1,31%. Em setembro deste ano, o índice ficou em 1,16% – o que foi o recorde para o mês em toda a história do Real.

Em outubro de 2020, a variação mensal ficou em 0,86%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta é também a maior taxa do ano. Com o resultado de outubro, o indicador acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses. No período de 12 meses imediatamente anteriores, a alta havia sido de 10,25%.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em outubro. O maior impacto (0,55 p.p.) e a maior variação (2,62%) vieram dos Transportes, que aceleraram em relação a setembro (1,82%) devido principalmente aos combustíveis.

A segunda maior contribuição (0,24 p.p.) para o novo recorde da inflação veio de Alimentação e bebidas (1,17%), enquanto a segunda maior variação veio do grupo Vestuário (1,80%). Destacam-se ainda os resultados de Habitação, com alta de 1,04% e 0,17 p.p. de impacto, e Artigos de residência, que variou 1,27%, contribuindo com 0,05 p.p. no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o 0,06% de Educação e o 0,75% de Despesas pessoais.

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