A Câmara Técnica do Polo Industrial da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) apresentou uma série de reivindicações que ainda não foram atendidas no Distrito Industrial Cyro Martins. Entre elas, a desativação do posto do Corpo de Bombeiros. Além de expor as empresas ao risco, essa desativação elevou o seguro patrimonial das indústrias lá instaladas, devido ao tempo maior de deslocamento do Corpo de Bombeiros. As indústrias tiveram aumento de, em média, 25% no seguro, revela o coordenador da Câmara, Leonardo Puppi Bernardi. De acordo com ele, o tempo de deslocamento de um carro dos bombeiros do Centro ao Distrito é de 40 minutos em horário de pico.
Também foram elencados na lista a falta de pavimentação, de iluminação nos pontos de ônibus, de mais veículos para o transporte coletivo nos horários de maior movimento de funcionários, de segurança e sobre desafetação dos terrenos. A empresa licitante solicitou prorrogação do prazo do projeto, com isso o Distrito Industrial continua sem asfalto e o que vemos são apenas as operações tapa-buracos. A sinalização com o nome das indústrias nas marginais também foi lembrada. Poderia fazer sinalização aos moldes da Cidade Industrial de Curitiba, sinalizando a entrada dos distritos.
Bernardi comenta que a Câmara está desenvolvendo um diagnóstico sobre o Distrito Industrial, que conterá número de indústrias, de colaboradores, segmento industrial, terrenos regulares, alvarás regulares, quais possuem integração com as universidades e outras informações pertinentes da área e do setor. A meta é chegar ao término dessa gestão da Câmara com esse levantamento, destaca Bernardi.
Os próximos encontros acontecerão nos dias 9 outubro, 6 de novembro e 4 de dezembro, às 19 horas, na Acipg. (Das Assessorias)