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Incerteza da Economia recua entre junho e julho

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getúlio Vargas recuou 6,5 pontos entre junho e julho, ao passar de 142,1 pontos para 136,0 pontos. Com o resultado, o indicador recupera parte da alta acumulada de 23,7 pontos nos dois meses anteriores, permanecendo em nível historicamente elevado.

“A variação do IIE-Br em julho pode ser decomposta em três fatores: (i) estatístico; (ii) acomodação da incerteza política; e (iii) incerteza econômica. O fator estatístico está relacionado ao fato de o indicador ter alcançado um nível atipicamente elevado em junho (142,5). Com relação à incerteza política, após a abrupta alta após os acontecimentos de 17 de maio, a chance de alguma acomodação era grande. Por fim, a variação positiva do IIE-Br Expectativa mostra um aumento da dispersão entre as previsões de especialistas para os principais indicadores econômicos brasileiros, o que, em tese, seria preocupante. É provável, no entanto, que este seja apenas um soluço causado pelo aumento do PIS/Cofins dos combustíveis”, afirma o economista Pedro Costa Ferreira da FGVIBRE.

A queda do IIE-Br em junho de 2017 deveu-se unicamente ao componente Mídia, com queda de 11,5 pontos no mês e contribuição de -10,2 pontos para o recuo do índice. O IIE-Br Expectativa aumentou 12,9 pontos, contribuindo com 3,3 pontos para o crescimento do indicador agregado de incerteza. Já o IIE-Br Mercado aumentou 3,4, e registrou um impacto de 0,4 ponto no IIE-Br.

Incerteza econômica ainda ronda cenário

Foto: Arquivo

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