Arquivo |
---|
Complexo será construído nas proximidades da Crown Embalagens |
Depois de escolher Ponta Grossa para receber as quatro fábricas que formarão um complexo no distrito industrial, o Grupo Hübner aguarda agora a assinatura do protocolo de intenções para iniciar a construção das unidades. A expectativa é que o governo do Estado chame, nesta semana, tanto o Grupo quanto o prefeito Pedro Wosgrau Filho para assinar o documento. A produção na primeira planta fabril deverá ser iniciar um ano após o início das obras.
De acordo com o presidente do Grupo, Nelson Hübner, a escolha pelo município, que disputou o investimento com o Espírito Santo, se deve a vários fatores, entre eles a inclusão do complexo no programa Paraná Competitivo, que prevê a dilação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O que prevê o acordo com o Grupo não foi detalhado pelo presidente. Ponta Grossa é a nossa terra, então é aqui que continuaremos trabalhando. Além disto, o prefeito se empenhou bastante para ajudar a viabilizar esta instalação e o governo do Estado, com todo o seu secretário, também ajudou e ficou sensibilizado ao saber que uma empresa que está aqui há 30 anos poderia deixar de produzir nesta terra, fala.
A intenção é construir primeiro a filial da Rodolínea (matriz em Curitiba). Uma fábrica depende da outra. Assim que estivermos terminando uma começaremos outra. Até 2015 o complexo estará pronto, diz. O parque abrigará a fábrica de conjuntos e subconjuntos metálicos (fornecerá peças para montadoras e sistemistas do segmento pesado e para a própria Rodolínea), a joint venture com a italiana Menci, para fabricação de carretas basculantes e a joint venture com a belga Faymonville para a produção de implementos rodoviários. A produção inicial abastecerá o país. A exportação das peças dependerá do mercado.
Como a obra de construção civil será demorada a pretensão é fabricar os primeiros volumes em meados de 2013. Este ano não dará mais tempo para começar a produzir. A área que será construída é grande e a obra levará um ano em ritmo acelerado, calcula.
Investimento
Sem revelar o quanto será investido no complexo, o presidente diz apenas que o valor é substancial e o financiamento virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Serão gerados quase mil empregos diretos.