Nesta semana mais um evento do ex-presidente Lula foi atacado, desta vez com uma bomba caseira com fezes. Após o caso de junho, em que um drone despejou resíduos na multidão que acompanhava um evento em Minas Gerais, agora uma bomba caseira foi jogada ao lado do palco de um evento com o político do PT na noite desta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro.
Não há informações de feridos e, no momento do ataque, apesar de o evento já ter iniciado o ex-presidente não estava no palco.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro afirmou o homem já foi identificado e preso. “Um homem infiltrado no ato da Cinelândia arremessou um artefato explosivo de festas juninas para o interior da área cercada pelo palco. Ao fugir, foi detido por policiais do #5BPM e conduzido para a 5DP”, disse a corporação, em seu Twitter.
Segundo o site Metropoles, o suspeito de jogar a bomba no evento de Lula é André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos. Ele foi preso por policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar e, depois, conduzido para a 5ª Delegacia de Polícia.
Um homem infiltrado no ato da Cinelândia arremessou um artefato explosivo de festas juninas para o interior da área cercada pelo palco. Ao fugir, foi detido por policiais do #5BPM e conduzido para a 5DP pic.twitter.com/Y1XxzgDtQB
— @pmerj (@PMERJ) July 7, 2022
Caso do drone
No dia 15 junho, em um evento de Lula em Uberlância, em Minas Gerais, um drone sobrevoou o local e jogou um líquido fedorento sobre as pessoas.
De acordo com os relatos, o drone começou a sobrevoar o estacionamento do Centro Universitário do Triângulo (Unitri) antes do evento começar. Inicialmente, os apoiadores imaginavam que fosse uma filmagem. Entretanto, o drone passou a espirrar um líquido sobre as pessoas. Pelo cheiro, elas imaginaram ser fezes ou urina.
Pouco depois do ato, três pessoas foram encontradas manuseando o drone. Elas foram detidas pela Polícia. À TV Integração, filiada da Rede Globo, a PM informou que o líquido jogado sobre as pessoas era um produto químico usado em lavouras para atrair moscas.