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Governo reforça diálogo com trabalhadores rurais sem terra

A governadora Cida Borghetti recebeu nesta quinta-feira (12), no Palácio Iguaçu, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ressaltou que o governo sempre buscará o diálogo para resolver questões que envolvem os cidadãos paranaenses e ampliem a convivência pacífica em todo o estado.

“Uma parceria franca e aberta com apenas o propósito de ajudar as pessoas. Que esta agenda seja a primeira de muitas para avançar e estreitar ainda mais o diálogo permanente com o movimento”, afirmou Cida. “Vamos avançar porque todos estamos do mesmo lado. Este é um governo humanista que prioriza as pessoas”, enfatizou.

Foram temas do encontro educação, cultura, saúde, desenvolvimento e produção nas áreas de reforma agrária, em todo o Paraná. “As demandas serão discutidas para avançar e trazer boas soluções para todos. Realmente, paz no campo é o que interessa para nós. Queremos um Estado ordeiro, com paz, harmonia e avançando nas políticas públicas”, afirmou Cida.

Sensibilidade

Roberto Baggio, membro da Coordenação do MST, elogiou o empenho do Governo do Estado em buscar uma boa pareceria. “Sentimos na governadora muita sensibilidade e compreensão, uma surpresa positiva. O que vem se construindo no Paraná desde os anos 80, nos últimos sete anos e agora são processos que ajudam a e resolver os problemas. Acho que podemos ter bons resultados neste próximo período”, ressaltou.

“No Paraná a reforma agrária produz comida, gera alimentos, organiza a agroindústria, educa as crianças, gera comunidades, contribui com o INSS, ou seja, é um processo de solução de problemas”, afirmou Roberto Baggio.

Parceria

A necessidade e a importância da parceria para dar continuidade ao trabalho nas políticas da reforma agrária foi reforçada pelo assessor especial para Assuntos Fundiários, Hamilton Serighelli. “A governadora já vinha acompanhando o setor e este encontro traz mais informações, para um entendimento amplo do processo, o que é fundamental para manter a paz no campo, importante para todos nós”, afirmou.

Assentamentos

Atualmente existem 323 assentamentos, em 160 municípios do Paraná, que reúnem 10 mil famílias de agricultores em várias regiões do Estado. Para o procurador de Justiça e coordenador da área de Direitos Humanos do Ministério Público do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, no contexto nacional o Paraná nacional tem uma situação diferenciada em relação à reforma agraria e aos movimentos sociais. “Aqui a agroecologia, a agricultura familiar e a produção de orgânicos se faz presente em todos os assentamentos e acampamentos do MST”, disse ele.

Também existem nos assentamentos cerca de 21 cooperativas de produção de diversos produtos, como leite e seus derivados, frutas, legumes e hortaliças, erva-mate, arroz e outros grãos. O trabalho tem um grande impacto na economia dos pequenos municípios que abrigam esses assentamentos.

No final da reunião, os produtores presentearam a governadora com uma cesta de produtos orgânicos das cooperativas.

Presenças

Participaram também da reunião, o secretário de Segurança Pública, Júlio Reis; a chefe de gabinete, Lucília Felicidade Dias; o deputado federal Ênio Verri, o deputado estadual Professor Lemos e demais coordenadores do MST do Paraná.

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