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Governo do estado vai fortalecer o trabalho de imunização no Paraná

A eclosão do sarampo em alguns estados e a perda do status de país livre da doença trouxe sérias preocupações sobre a volta de doenças consideradas erradicadas no Brasil ou próximas disso. O registro de doenças que estavam perto de desaparecer, como tuberculose, poliomielite, rubéola e difteria, coincide com a queda no número de pessoas vacinadas, o que vem acontecendo no Brasil desde 2003, segundo dados do Ministério da Saúde.

O secretário estadual da saúde, Beto Preto, defensor incondicional da imunização, afirma que a determinação do governo Ratinho Junior é fortalecer o trabalho de vacinação no Paraná. Segundo ele, o entendimento da equipe de gestão é de que a vacina é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. Além disso, defende a vacinação como forma de controle da febre amarela.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as vacinas evitam entre 2 milhões e 3 milhões de mortes por ano. “Mas as pessoas parecem ter esquecido. Ou nunca ficaram sabendo. Elas não conheceram o mundo antes das vacinas”, afirma o secretário, que questiona o crescimento de movimentos antivacina que se espalham pelo mundo. “É uma temeridade. Compromete avanços importantes da saúde pública”, avalia. De acordo com Beto Preto, a OMS considera que a diminuição do uso de vacinas é uma das maiores ameaças à saúde mundial.

“É uma verdadeira calamidade que a população ainda corra o risco com doenças facilmente preveníveis com a imunização”, lamenta a superintendente de atenção à saúde da secretaria da saúde, Acácia Nasr. Por isso, segundo ela, o Paraná está desenvolvendo estratégias e campanhas para incentivar a vacinação, capacitando seu pessoal e mobilizando a população. 

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