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Fernanda Richa fala sobre o Outubro Rosa

Divulgação

 

Secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social alerta que exames preventivos são essenciais no combate a graves doenças como o câncer

 

Engajada com a causa do Outubro Rosa, a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, faz o alerta de que o câncer de mama, doença grave que vitimiza principalmente a população feminina, tem grande chance de ser curado quando descoberto precocemente. Em entrevista, a secretária também destacou os avanços conquistados pelo Paraná na área social. Confira.

Diário dos Campos: O Governo do Estado lançou esta semana uma campanha dedicada à saúde da mulher. Que mensagem a senhora daria para as mulheres neste Outubro Rosa?

Fernanda Richa – O Outubro Rosa é o mês dedicado para lembrar-se da importância da prevenção do câncer de mama, mas ele é apenas simbólico. Na verdade, o cuidado com a saúde, seja da mulher ou do homem, deve acontecer durante todo o ano. Além do cuidado médico, precisamos manter a cabeça aberta, se permitir mudanças e buscar atividades que nos tragam prazer. Tudo isso ajuda na qualidade de vida das pessoas. É disso que trata a campanha do Governo do Estado deste ano, que tem como tema “Você é uma só. Use o tempo a seu favor”. Até o fim do mês serão realizadas várias atividades por todo o Estado. Haverá palestras em empresas, intensificação de exames de Papanicolau e de Doenças Sexualmente Transmissíveis, caminhadas e entrega de panfletos.

DC: A garantia dos direitos dos cidadãos é uma das prioridades da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social. Como a secretaria atua para alcançar este objetivo?

FR – Nosso trabalho visa garantir o atendimento da população mais vulnerável. Para chegar a todas as pessoas que mais precisam do apoio do poder público, fazemos investimentos constantes.  Desde 2011, a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social aplicou mais de R$ 1 bilhão em programas, projetos, serviços e benefícios nas áreas de assistência social e na garantia de direitos da criança e adolescente, da mulher, da pessoa idosa e da pessoa com deficiência.

DC: Onde acontece este atendimento às famílias?

FR – A rede socioassistencial paranaense conta com 2.179 equipamentos, o que nos coloca em terceiro lugar no ranking nacional. O atendimento às famílias que vivem em vulnerabilidade e risco social acontece principalmente nos Centros de Referência de Assistência Social, que são os CRAS, e nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social, os CREAS. Em cinco anos, investimos R$ 10 milhões na construção de 47 CRAS, que oferecem serviços de proteção social básica. Temos hoje 562 CRAS, o que nos coloca na quinta posição no ranking dos estados que possuem a maior quantidade de CRAS.

DC: Com o lançamento do programa Família Paranaense, a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social deu um grande passo para promover o desenvolvimento das famílias paranaenses?

FR – O Família Paranaense é nosso principal programa para emancipação das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e para a superação da pobreza. Desde seu lançamento, em 2012, o programa fez acompanhamento sistemático de quase 36 mi famílias e a transferência de renda para 233 mil famílias que vivem nos 399 municípios do Estado. O investimento no programa chega a R$ 113 milhões. O Família Paranaense envolve ações de 19 secretarias e órgãos do Estado, em parceria, com as prefeituras. São ações que acontecem principalmente nas áreas da assistência social, educação, saúde, habitação e agricultura.

DC: Vale destacar o bom relacionamento com as prefeituras?

FR – Sem dúvida. Quem executa todos os programas são os municípios. O Estado é o promotor de projetos, o fiscalizador e o monitor. O governo é o parceiro de todos os municípios, para que eles possam desenvolver não só na assistência social, como também na saúde, na educação, em todas as secretarias, todos os programas sugeridos pelo Governo do Estado. A adesão do município não é obrigatória, ela é espontânea. O município executa conforme a sua necessidade. Deve-se respeitar o perfil territorial, para que a gente possa adequar programas à necessidade de cada município.

 

DC: A experiência do Família Paranaense colocou o Paraná entre o finalistas de um prêmio nacional?

FR – Sim. Somos finalistas do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.  O Paraná foi selecionado na modalidade ‘Boas práticas’ na gestão do Cadastro Único de governos estaduais, por desenvolver o Índice de Vulnerabilidade das Famílias Paranaenses. Estamos concorrendo com os governos estaduais do Pará e Alagoas. Este prêmio tem o objetivo é identificar e premiar práticas bem-sucedidas e inovadoras na gestão do Cadastro Único nos municípios, estados e no Distrito Federal, a fim de divulgá-las para que possam auxiliar outros entes a aperfeiçoar a gestão do Cadastro Único. O resultado será divulgado no dia 15 de dezembro.

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