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Entidades propõem mudanças para ampliar Nota Solidária

 

Divulgação
Pauliki ouviu de representantes de entidades como Monica Regina Leite, da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Maringá, sugestões para o programa Nota Solidária

 

Enviar as notas fiscais sem CPF pelo WhatsApp ou e-mail das entidades e ainda dividir o sorteio da Nota Paraná para ampliar os montantes repassados a instituições que trabalham pelo bem do próximo. Essas foram algumas das sugestões apresentadas ao deputado estadual Marcio Pauliki durante recente visita que o parlamentar fez a entidades na região de Maringá.

Idealizador da proposta da Nota Paraná Solidária, que foi acatada pelo governo estadual, Pauliki começou a percorrer o estado e a visitar instituições beneficiadas pelo projeto para ouvir sugestões com o objetivo de propor novidades para ampliar o projeto.

“Só o projeto Nota Solidária já valeu meu mandato, pois a diferença que ela está fazendo para nossas entidades sociais é enorme. Essa é a boa política que o cidadão espera de seus representantes. Precisamos ouvir quem está precisando desses repasses para apresentar propostas para aperfeiçoar o programa”, afirma o deputado.

Ao todo, três alternativas surgiram durante as visitas de Pauliki. “As entidades podem pleitear junto à comunidade para que enviem as notas fiscais por WhatsApp ou se organizar para fazer um rodízio a fim de que todas as instituições sejam beneficiadas”, explica o deputado. Outra proposta é que o sorteio realizado mensalmente seja dividido. “Podemos propor que o sorteio seja realizado da seguinte forma: metade para quem fornece CPF e metade para CNPJ, que iria beneficiar ainda mais as entidades”, ressalta Pauliki.

Para o cidadão contribuir com o projeto basta entregar a nota fiscal sem CPF a alguma entidade social. Para angariar a coleta de notas, muitas entidades estão instalando urnas em caixas de lojas e supermercados, por exemplo, para que a população deposite ali as notas fiscais. Até o final do ano devem ser entregues às entidades um total de R$ 30 milhões por meio da Nota Solidária. Desde que começou a distribuir recursos, em junho do ano passado, o projeto já distribuiu um total de R$ 19,5 milhões.

Para Monica Regina Leite, da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Maringá, o repasse ajuda na aquisição de medicamentos, de fraldas geriátricas e na manutenção da infraestrutura. “Com a Nota Solidária conseguimos melhorar e investir na Rede Feminina tanto no espaço físico quanto no sentido de melhorar e ampliar nosso atendimento”, afirma.

Para não perder nenhuma nota, as pessoas enviam fotos da nota fiscal via WhatsApp. “É uma forma de podermos captar o máximo de recursos e que pode ser adotada em outras instituições”, afirma Monica. A Rede assiste um total de 185 pessoas e mantém uma casa de apoio com capacidade de receber 30 pessoas. A instituição possui 300 pontos de coleta e já acumulou um total de R$ 392 mil em benefícios por meio da Nota.

Já Júlio César Viana, um dos coordenadores da Apae de Maringá, a verba ajuda a solucionar os problemas do dia-a-dia. “Esse é uma verba pode estar usando para reparos prediais, pintura, compra de material. Coisas que se fosse pleitear uma verba teria toda uma burocracia a ser percorrida”, afirma. São 120 pontos de coleta da Apae, que realiza mensalmente 1.098 atendimentos e já recebeu, via Nota Solidária, R$ 170 mil.

Rodízio

Nas cidades de Peabiru e Araruna surgiu a ideia de se estabelecer um rodízio para que a cada mês uma entidade recebe os recursos da Nota Solidária nos respectivos municípios. “É uma forma que estamos estudando para que todos recebem os repasses, já que é um valor que nos auxilia e muito na manutenção”, afirma Aurilene Marques, do Lar Carlinhos de Peabiru.

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