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Entidades lamentam aprovação de aumento de impostos

Fábio Matavelli

Produtos de higiene estão entre os que terão aumento de ICMS a partir de abril

Entidades criticaram ontem a aprovação do pacote de medidas que aumenta os impostos aos paranaenses. Os projetos de lei apresentados pelo governo do Estado foram votados pela Assembleia Legislativa por meio do chamado ‘tratoraço’ – através de uma comissão geral para agilizar o processo –, na noite de terça-feira, e aprovados novamente em mais uma sessão, na manhã de ontem. Terça-feira, as matérias que integram o pacote receberam 34 votos a favor e 16 contrários. Três deputados não votaram.

O aumento de impostos consta no projeto de lei 513/2014, que reajusta de 12% para 18% ou 25% as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de uma extensa lista de produtos, que pode chegar a 95 mil itens, incluindo medicamentos, alimentos e produtos de higiene pessoal. Além disso, aumenta em 40% a alíquota do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) – passando de 2,5% para 3,5% – e em um ponto percentual a do ICMS da gasolina (de 28% para 29%). O álcool anidro, que é misturado à gasolina, também terá o mesmo aumento. Ontem, o governo voltou a reafirmar que os aumentos não atingirão produtos da cesta básica, que continuam isentos.

“Nós lamentamos a aprovação do pacotaço de aumentos tanto porque esse não era um momento para isso quanto pela forma como aconteceu”, afirmou o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Nilton Fior. Segundo ele, o país vive um momento de recessão econômica e, além disso, faltou discutir os projetos com a população. “O governo não abriu discussão com as federações e sociedade civil organizada para justificar e esclarecer o pacote de medidas. Poderia ter havido negociações”, explicou, acrescentando que as entidades que representam o comércio, a indústria e o setor produtivo tentaram buscar acordos junto ao governador Beto Richa (PSDB) e ao presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni (PSDB) antes da votação em plenário.

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