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Encontro de Práticas Restaurativas termina amanhã na OAB

Começou hoje e segue até amanhã, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – subseção de Ponta Grossa, o I Encontro Paranaense de Práticas Restaurativas, sob a coordenação do desembargador Roberto Portugal Bacellar, Presidente da Comissão de Justiça Restaurativa e pelas juízas, membros da comissão, Laryssa Angélica Copack Muniz e Jurema Carolina Gomes.

No evento que reuniu cerca de 200 participantes entre magistrados, promotores de Justiça e servidores serão apresentados as práticas restaurativas e avanços conseguidos na área. As práticas restaurativas tem como objetivo tentar de uma maneira adequada solucionar o conflito, sendo uma nova ferramenta à disposição do juiz, caso os métodos tradicionais não tenham dado resultado.

De acordo com a Juíza Laryssa Angélica Copack Muniz, que há seis meses está juntamente com a comissão estruturando a ideia para começar a implantar o programa em todo o estado, “esse primeiro encontro serve para apresentar o que é a justiça restaurativa para os magistrados e para os servidores, e em um segundo passo, os magistrados que se interessarem e queiram aplicar as técnicas em sua comarca virão e terão apoio e o suporte da comissão para começar os trabalhos”.

Para o presidente da Comissão do Programa de Práticas Restaurativas no Paraná, desembargador Roberto Portugal Bacellar, “a ideia é uma mudança muito grande em relação ao perfil dos operadores do Direito. Ponta Grossa lança uma semente diferenciada. Ao invés de ser uma justiça que pune o mal com o mal, ela passa a pensar de uma maneira de mudar a conduta das pessoas. Mais importante do que o crime é que outros crimes não aconteçam. Então é um trabalho preventivo, é uma nova forma de trabalhar juiz, promotor de justiça, defensoria e a própria polícia. É uma semente nova mas que nós temos certeza de que vai dar grandes frutos”, salienta.

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