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Empresas devem R$ 1, 730 milhão para PG

As empresas inadimplentes em Ponta Grossa devem em relação aos dados de 2017, um valor próximo de R$ 1,730 milhão. Segundo a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, o levantamento é feito anualmente e ainda não está terminado, mas outra forma de embasar o índice de inadimplência das empresas da cidade é pelo pagamento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS).

                O índice caiu de 4,36% em 2016 para 2,76% em 2017. Foram lançados para pagamento do ISS um valor de R$ 59.730.405,80 e pago a quantia de R$ 57.127.580,41 no ano de 2016. No ano anterior, ou seja, 2017, os indicadores mudaram para R$ 62.611.806,32 lançados e R$ 60.881.631,77 que foram pagos, o que representa que por mais que ainda haja uma dívida pública, os dados de um ano para o outro diminuíram.

O secretário Cláudio Grokoviski, da Secretaria de Gestão Financeira de Ponta Grossa, explica que essa redução é reflexo da fiscalização, pois houve uma intensificação na fiscalização e na cobrança  do que as empresas devem. “É uma porcentagem muito pequena em comparação aos outros índices e contas, como a do IPTU e taxa do lixo”, enfatiza. Ele descreve que as empresas devedoras estão com certidão negativa e sujeita a multas, e para regularizar a situação precisam pagar o valor com acréscimos. “Para 2018 a meta é ter o mesmo procedimento de fiscalização, por mais que o índice aumente um pouco, pois este ano é obrigatório para todas as empresas pagar o ISS e isso necessita de uma adequação das próprias empresas”, realça sobre como o fato de empresas que não pagavam a taxa terão que começar a pagar e isso acaba por criar um cenário de adaptação e possível aumento de devedores.

No Brasil, as empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As dívidas em atraso tiveram alta de 3,64% na comparação anual. Por regiões, no Sudeste, o número de empresas negativadas na comparação anual avançou mais do que em outras regiões: a alta foi de 7,37%. Em seguida, aparecem o Sul (3,18%), o Centro-Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e o Norte (2,23%).

Em termos de participação, o Sudeste concentra a maior parte do número de empresas negativadas, com 46,14% do total. O Nordeste, por sua vez, concentra 20,77%, enquanto o Sul aparece com uma fatia de 17,07%. Quando se analisam os setores credores (para os quais as empresas devem), o maior avanço da inadimplência foi observado pela indústria (4,67%), seguida de serviço (4,12%) e comércio (3,24%).

As dívidas em atraso tiveram alta de 3,64% anualmente no país

 

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