Em fevereiro deste ano, o deputado estadual e candidato ao governo do Estado, Ratinho Júnior, apresentou requerimento ao Governo do Estado pedindo a extinção do contrato com a Econorte e nulidade dos aumentos sucessivos na tarifa. Ratinho Júnior enviou ainda questionamentos para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e para a Agência Reguladora do Paraná (Agepar).
Os pedidos de Ratinho Júnior foram realizados logo após a 48º fase da Operação Lava Jato, deflagrada para investigar suspeitas de superfaturamento em obras e repasses a empresas de fachada nas concessões do pedágio do Paraná.
Para o TCE Ratinho Júnior enviou um pedido de auditoria nos contratos e aditivos, e atualização das planilhas de obras e preços de tarifas da Econorte. Para a Agepar, agência que fiscaliza as concessões públicas no Estado, foi solicitado análise técnica das planilhas de obras e de evolução de preço das tarifas.
À época, Ratinho Júnior destacou no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná que “os questionamentos já vem sendo feitos há muito tempo mas agora, com a ação da Polícia Federal e o processo na Justiça, essas demandas ganham o respaldo que a população precisava”.
A “Operação Integração 2”, 55ª fase da Lava Jato, que investiga o pedágio no Paraná, deflagrada hoje (26), expôs casos de corrupção ligados aos procedimentos de concessão de rodovias no Paraná que fazem parte do Anel de Integração, além de intermediadores e agentes públicos supostamente corrompidos e beneficiários de propina, segundo a investigação.