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Efetivo da PF é aquém do necessário, diz delegado

Arquivo DC

CRIME Jonathan Trevisan Júnior, delegado da PF em Ponta Grossa, apontou ações desenvolvidas

 

Com pouco mais de um ano de funcionamento, a delegacia da Polícia Federal de Ponta Grossa espera pelo aumento de seu efetivo para poder aprimorar os trabalhos na região. A informação é do delegado responsável, Jonathan Trevisan Júnior, em documento encaminhado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Segurança Pública. Jonathan era esperado para depor na tarde de ontem, mas, alegando motivos de operacionalidade, não pôde comparecer à Câmara Municipal.

A comissão havia encaminhado ao delegado uma lista com lista com sete questionamentos, relacionados à estrutura e atuação da PF na cidade. Apesar de não poder prestar depoimento, Jonathan entregou aos vereadores um documento contendo as informações solicitadas. Algumas perguntas não puderam ser respondidas, como àquelas sobre número de efetivo, armamento, viaturas, policiais e servidores administrativos. De acordo com ele, não cabe a divulgação pública desses dados.

“O que posso afirmar é que o efetivo é aquém do necessário para fazer frente a todas as atribuições de uma delegacia da Polícia Federal cuja circunscrição abrange, além de Ponta Grossa, outros 20 municípios dos Campos Gerais”, afirma Jonathan. Ainda assim, ele garante que a delegacia tem um efetivo melhor do que delegacias com mais tempo de atividade, como Cascavel e Guarapuava. “Estamos gestionando junto aos superiores hierárquicos o aumento do efetivo da unidade, o que porém ocorrerá somente ocorrerá após novo concurso e consequentes remoções”, informa.

Questionado sobre o combate ao tráfico de drogas, Jonathan relata que, por se tratar de uma delegacia em estruturação, não foram realizadas operações, apenas algumas ações e flagrantes. Além disso, a corporação tem atuado em questões como crimes eleitorais, de contrabando e descaminho, e contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Neste último caso, a atribuição é específica da Polícia Federal, não podendo ser delegada à Polícia Civil.

A CPI também perguntou ao delegado sobre a atuação nas chamadas “cracolândias”, concentrações de tráfico e consumo de crack. Na opinião de Jonathan, essas áreas são um problema maior de saúde pública que policial. “Em que pese ditas ‘cracolândias’ não serem objeto de atuação da Polícia Federal, entendo que a desarticulação das mesmas depende de programas sociais acessíveis para recuperação de usuários e urbanização e revitalizações de áreas, de forma a atrair a população, contando também com policiamento efetivo”, avalia. Apesar de responder aos questionamentos, o delegado ainda poderá ser chamado para falar à comissão.

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