O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou, nesta segunda-feira (28), que renunciará ao cargo de governador, mas que permanecerá no PSDB. Quem vai assumir o cargo é o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), na quinta-feira (31).
Assim, Eduardo Leite cumpre a legislação eleitoral, que determina que até o dia 2 de abril é a data limite para que um chefe do Executivo que deseja concorrer a outro cargo – como a presidência da República – renuncie ao mandato. Caso Eduardo Leite decidisse tentar a reeleição ao cargo de governador, o afastamento não seria necessário.
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Apesar da renúncia, Leite não disse para qual cargo concorrerá nas eleições – o governador de São Paulo, João Doria, venceu as prévias do PSDB em novembro do ano passado e seria o candidato tucano na disputa à presidência. Depois disso, uma das notícias que circulou nos bastidores foi a possibilidade de Eduardo Leite sair do PSDB e filiar-se ao PSD para disputar a presidência. No entanto, nesta segunda, ele afirmou que permanece no partido tucano.
Paraná
Em entrevista recente ao dcmais, o pré-candidato ao governo do Paraná pelo PSDB, César Silvestri Filho, comentou sobre a consolidação de um palanque no Estado, com apoio a um candidato à presidência que possa também fortalecer sua possível candidatura. Na ocasião, ele afirmou que PSDB, MDB e União Brasil trabalham na tentativa de formar uma federação e definir um nome que disputará a presidência. “Neste sentido, o PSDB tem o João Dória mas o nome de Eduardo Leite vem sendo resgatado. É bom que tenhamos bons nomes para a disputa, consolidando uma terceira via que realmente se consolide como uma boa opção de voto”, aponta.