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Dólar recua influenciado pelo exterior

O dólar opera em baixa no mercado doméstico na manhã desta terça-feira (24). Investidores precificam a desvalorização da moeda americana no exterior em meio à alta do petróleo e das bolsas europeias e futuros de Nova York. Lá fora, os juros dos bônus de 10 anos dos principais governos operam próximos da estabilidade, com viés de queda. 

Na segunda-feira (23) os retornos dos rendimentos dos bônus do governo japonês (JGBs) apresentaram forte avanço na sessão em meio a especulações quanto a um possível ajuste no programa de compra de ativos do Banco do Japão (BoJ). O movimento desencadeou uma onda vendedora de títulos na Europa e nos Estados Unidos em meio à avaliação de que outros grandes bancos centrais devem continuar apostando em políticas graduais de aperto monetário.

Às 9h30 desta terça, o dólar à vista caía 0,46%, a R$ 3,7655. O dólar futuro de agosto recuava 0,42% no mesmo horário, a R$ 3,770. 

Há expectativas pelos dados de arrecadação do governo brasileiro em junho (10h30) e pelos leilões de swap e operação compromissada do BC, além da oferta de NTN-B do Tesouro, no fim da manhã. Os agentes observam, ainda, as notícias eleitorais e comentário do presidente americano no twitter, há pouco.

Donald Trump defendeu novamente sua estratégia de impor tarifas sobre parceiros comerciais para corrigir o que ele considera como injustiças nesse setor, elogiando essa alternativa. Disse que vê uma mudança de postura nos parceiros comerciais americanos.

"Países que nos tratavam injustamente no comércio há anos estão todos vindo a Washington para negociar", comentou. A mensagem vem a público um dia antes da visita do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, à Casa Branca, que deve ser centrada na questão comercial. Trump ameaça impor tarifas ao setor automotivo do continente europeu, após taxar as importações de aço e alumínio.

Na política local, há expectativas sobre a reação do deputado Paulinho da Força e presidente do Solidariedade, após o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) ter descartado a volta do imposto sindical, em entrevista ao Roda Viva, da tevê Cultura, na noite desta segunda.

No sábado (21) após ter fechado acordo com o Centrão, ainda a ser oficializado nesta semana, o tucano envolveu-se em um imbróglio com Paulinho ao dizer que é contra o imposto sindical. No domingo (22), Alckmin reuniu-se com Paulinho e lideres sindicais e o deputado saiu do encontro dizendo que estava tudo acertado. A conferir.

Outro revés veio do líder do PR na Câmara, José Rocha, que disse que Josué Gomes – filho do ex-vice-presidente José Alencar e almejado pelo PSDB como vice na chapa – deixou o caminho aberto para Alckmin encontrar outro nome para vice.

Mais cedo, a Associação dos Exportadores do Brasil (AEB) informou que as exportações devem somar US$ 224,445 bilhões em 2018, alta de 3,1% ante 2017.

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