Prefeituras da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) fecharam as portas nesta segunda, dia 21 de setembro, em protesto contra a crise. Alguns dos prefeitos aproveitaram o Dia de Protesto proposto pela associação dos Municípios do Paraná (AMP) para conversar com a população sobre a situação das finanças de seus municípios e os repasses dos Governos Federal e Estadual que não acompanham os custos das Prefeituras. Somente Ponta Grossa e Piraí do Sul não fecharam as portas, mas o prefeito do município pólo da região mostrou seu apoio colocando faixas do protesto em frente à Prefeitura.
Em Palmeira e Sengés, os funcionários públicos aproveitaram a manhã de segunda e se reuniram em frente ao Paço Municipal. Estamos lutando por mais recursos para nossos municípios, disse o prefeito Edir Havrechacki, que agradeceu a adesão do funcionalismo e explanou sobre os principais motivos da paralisação, entre eles, a reforma do pacto federativo e a queda nos repasses feitos pelo governo estadual e federal.
A prefeita de Sengés, Elietti Jorge, usou a palavra para explicar a todos os motivos da paralisação. Houve uma diminuição muito grande no repasse do FPM Fundo de Participação dos Municípios e outros repasses do Governo Federal, mas quem paga o pato são os prefeitos em seus municípios, pois não conseguem realizar as obras que são necessárias e sequer concluir as já iniciadas, disse a prefeita.
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