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Deputados de PG sobem à tribuna com discursos diferentes

Sandro Alex (PSD) discursa a favor do impeachment, enquanto Aliel Machado (rede), deve ser um dos últimos a subir na tribuna para falar contra o processo

Jeferson Augusto

Divulgação
Sandro Alex é favor do processo de impeachment; Aliel vai votar contra

Mais de 200 deputados se inscreveram para se pronunciar a respeito do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na sessão deste sábado. Os dois parlamentares ponta-grossenses estão inscritos para se pronunciarem na tribuna. Sandro Alex (PSD) é o 16º inscrito, enquanto que Aliel Machado (Rede) é o 79º a falar.

Os dois deputados ponta-grossenses possuem posicionamentos diferentes a respeito do processo, enquanto Sandro Alex é a favor da aprovação do impeachment, Aliel afirmou que votará contra, argumentando que defende a saída de Dilma e Michel Temer, e a convocação de novas eleições.

Os deputados inscritos terão três minutos, cada um, para falar. A Secretaria-Geral da Mesa estima que haverá três sessões extraordinárias, entre 11 horas de sábado e 2 horas da madrugada de domingo. Pode acontecer, no entanto, de não haver tempo para todos os inscritos falarem. Foram inscritos 79 deputados contrários ao afastamento da presidente e 170 favoráveis.

Na sessão de ontem falaram o jurista Miguel Reale Jr. – autor do pedido de impeachment – e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Em seguida foi a vez dos partidos representados na Câmara se manifestarem. Cada líder falou por uma hora, seguindo a ordem da maior para a menor bancada. Seriam realizadas sessões sucessivas até que todos eles tivessem concluído as suas falas, entrando pela madrugada de sábado.

Reale começou sua fala no plenário da Câmara rebatendo os gritos de guerra de parlamentares favoráveis à manutenção do governo Dilma Rousseff. Ele falou por 14 dos 25 minutos a que tinha direito. “Golpe sim houve quando se sonegou a revelação de que o país estava quebrado, quando se mascarou a situação fiscal do país e continuaram a fazer imensos gastos públicos e tiveram que se valer de empréstimos de entidades brasileiras”, afirmou.

José Eduardo Cardozo iniciou a defesa da presidente Dilma Rousseff lembrando que os tempos são outros, mas a Constituição é a mesma. Ele considerou que o processo é nulo e, se aprovado, o impeachment será uma ruptura constitucional. Cardozo também voltou a desqualificar o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) que, para ele, “não sobrevive a uma simples análise, a uma simples leitura”. Para José Eduardo Cardozo, qualquer governo que surgir do impeachment “não terá legitimidade”, e “isso, cedo ou tarde, isso será cobrado”.

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