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Deputado propõe inclusão do peixe na merenda escolar

A carne de peixe poderá fazer parte das refeições dos 1,1 milhão de alunos da rede pública de ensino. A proposta do deputado Luiz Fernando Guerra (PSL) que inclui o peixe na merenda escolar foi apresentada em plenário na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e, caso aprovada, pelos deputados torna obrigatória a oferta do pescado nas escolas.

O projeto de lei defende a aquisição da carne de peixe e seus derivados pelo programa de alimentação escolar como forma de diversificar os produtos oferecidos no cardápio da merenda e para estimular os pequenos produtores a investirem na piscicultura.

“Além dos benefícios para a saúde que o peixe proporciona, as projeções de crescimento da atividade tornam a piscicultura um ramo interessante para os pequenos produtores rurais”, afirmou Guerra.

O Paraná é líder na produção de peixes cultivados no país. Segundo a Associação Brasileira da Piscicultura, o estado produziu, em 2018, quase 130 toneladas de pescados. A expectativa para este ano é atingir a marca de 170 mil toneladas de carne de peixe, um aumento de 20% em relação ao ano interior.

A tilápia é a principal responsável pelo crescimento do setor, com 80% do volume total de pescados do Estado, no entanto outras espécies estão sendo criadas com boa aceitação no mercado paranaense.

Um exemplo é a criação de trutas em Palmas, no Sudoeste. O rio Chopin de água gelada tem se mostrado o ambiente ideal para a produção do peixe. Atualmente são produzidas de oito a 10 toneladas. Já no Sul o foco são as carpas e os bagres que representam 3,5% e 0,8 % da produção estadual.

“O Paraná possui grande potencial para a exploração da piscicultura pela grande quantidade e qualidade das águas e das características favoráveis dos solos”, declarou.  “Além disso o Estado já estuda incluir três refeições por dia nas escolas paranaenses, isso amplia a possibilidade do uso do peixe”, completou

Uma vez por semana – A proposta de Guerra estipula que a carne de peixe deve ser servida ao menos uma vez por semana, respeitada a cultura alimentar, o perfil epidemiológico da população atendida e a vocação agrícola da região. O nutricionista responsável pelo cardápio determinará qual o melhor momento e forma para servir o alimento.

Caso o calendário não seja cumprido, a escola terá suspensão da transferência de recursos para aquisição local de produtos para a merenda.

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