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Cruzeiro é eliminado nos pênaltis pelo River Plate no Mineirão

O Cruzeiro se despediu da Conmebol Libertadores ao empatar no tempo normal com River Plate em 0 a 0, mesmo placar da primeira partida na Argentina e perder nos pênaltis por 4 a 2, em partida válida pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores.

O time celeste teve uma grande chance na etapa inicial ao mandar uma bola na trave com o atacante Pedro Rocha. Na etapa complementar, a Raposa fez uma boa partida, mas insuficiente para abrir o placar contra a equipe argentina.

O time se reapresenta na tarde desta quarta-feira e inicia a preparação para a partida do próximo fim de semana,no domingo, contra o Atlético-MG, no clássico válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O técnico Mano Menezes lamentou a eliminação do Cruzeiro. Na avaliação do treinador estrelado, o enfrentamento com os argentinos foi duro como se esperava, tanto que nenhuma das duas equipes conseguiu fazer gol na eliminatória, que foi decidida nos pênaltis.

“Ser eliminado sempre é ruim, a derrota sempre é ruim. Mas existem derrotas e derrotas. Quando cruzamos com o River, sabíamos que tipo de disputa teria, o grau de dificuldade do enfrentamento. Valeu para nós e valeu para eles, pelo histórico e tradição do confronto. Quando fizemos o primeiro jogo, queríamos trazer a decisão para a nossa casa. Quando vimos para cá, sabíamos que o jogo seria tão difícil quanto, falamos sobre a série que eles estão tendo na Libertadores com esse grupo. Preparamos para que nosso grupo entendesse o jogo. Acho que iniciamos mal a partida, porque erramos muito, e não se pode errar contra um time que tem qualidade de jogo, talvez por um pouco de ansiedade. Depois da primeira chance clara, a mais clara do jogo, as coisas começaram a se equilibrar mais, a equipe passou a ter mais tranquilidade no jogo. Tínhamos algumas dificuldades na escolha da formação ideal, porque Robinho só tinha capacidade para 30 minutos, então a escolha foi pela formação que terminou o jogo lá, que deu um bom resultado. Tão logo deu os 15 minutos do segundo tempo, tiramos um volante e botamos Robinho. Depois fomos um pouco mais com um homem de área, Fred. Críamos oito oportunidades, o River teve cinco. Não foi por falta de tentativa nem de esforço. O nosso adversário sempre jogou ofensivamente e também não conseguiu marcar gol no Cruzeiro em 180 minutos. Foi um jogo grande. Não conseguimos o objetivo porque perdemos nas penalidades máximas, nas quais já ganhamos muitas vezes também. Estamos tristes, como o torcedor, mas lutamos como podíamos lutar para passar para a próxima fase”, destacou.

Mano também ressaltou que o Cruzeiro, diante do seu torcedor, lutou até o final para buscar o gol da vitória e citou o grau de dificuldade para se conquistar a principal competição do continente.

“Em nenhum momento o Cruzeiro deixou de acreditar. O Cruzeiro lutou até o final dos 90 minutos para tentar fazer o gol. A derrota pode ser dura, triste, mas a gente não pode enganar o torcedor. Não se trata de estilo, de abdicar, de não querer. O Cruzeiro já jogou, depois de 1997, quando conquistou o bicampeonato, onze edições da Libertadores, nas quais se passaram oito treinadores diferentes. Todos com estilos e maneiras diferentes de armar os times. E ninguém conseguiu ganhar. Por que não conseguiu? Porque é difícil, porque é no detalhe. Nós trouxemos de lá uma igualdade, levamos até o final dos 180 minutos. Ninguém pode dizer que o Cruzeiro não lutou até o fim para fazer o gol”, ressaltou o treinador.

 

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