O ousado e importante projeto de construção de um poliduto para o transporte de etanol entre o Norte e o Litoral do Paraná está paralisado por conta da crise no setor sucroenergético que atinge a Região Centro-Sul do país. Com investimento de US$ 700 milhões (R$ 1,8 bilhão), o poliduto passará por Ponta Grossa e mais 22 municípios e terá capacidade para escoar quatro bilhões de litros por ano quando estiver em plena atividade. O projeto é da Central Paranaense de Logística (CPL) em parceria com o governo do Estado, Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e Associação dos Produtores de Bionergia do Estado do Paraná (Alcopar).
O presidente da Alcopar, Miguel Rubens Tranin, diz que há interesse tanto de fundos de investimento quanto de tradings internacionais em financiar a construção do poliduto.
O início das obras do canal de 502 quilômetros que partirá de Sarandi (município vizinho de Maringá) até chegar ao Porto de Paranaguá, passando por Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba depende da demanda das empresas, cujo volume hoje é insuficiente por conta da crise. Em função da crise, o Paraná está há quatro anos com o mesmo volume de cana-de-açúcar processado, na casa dos 40 milhões de toneladas, sendo 42 milhões na última safra de 2013 e provavelmente esse mesmo volume em 2014, explica.
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