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CPI fiscaliza e Procon autua agências bancárias

Principais problemas registrados foram os relacionados aos biombos, ao guarda-volume nas portas giratórias e também no sistema eletrônico de monitoramento por câmeras

 

Rodrigo Covolan
Vereadores e equipe do Procon visitam duas agências ontem; trabalhos seguem na próxima semana

 

Os integrantes da CPI da Segurança Pública da Câmara de Ponta Grossa e do Procon fiscalizaram ontem duas agências bancárias da cidade. As ações foram realizadas no Banco Bradesco, da Balduíno Taques esquina com a Vicente Machado, e no Santander, na Paula Xavier. As duas foram autuadas por problemas referentes à estrutura de segurança nas unidades. Na próxima semana novas diligências já foram confirmadas para dar conta de vistoriar todos os bancos de Ponta Grossa.

O trabalho aconteceu pela manhã e já era para ter sido realizado no último mês, mas foram adiados pela greve dos bancários. A primeira agência visitada foi a do Bradesco. Os pontos verificados foram os exigidos pela lei municipal 10.007, que prevê a instalação dos biombos no setor de atendimento e de câmeras de vigilância na área externa das agências bancárias. Também já foi verificada a situação relacionada à proibição de uso de celulares no interior de agências bancárias – que terá o projeto na pauta de votação da Câmara na próxima semana – e feitos levantamentos em relação ao tempo limite de espera nas filas.

Segundo o vereador Edilson Fogaça, presidente da CPI, nesta unidade foi verificada que as câmeras internas e externas não estavam funcionando e que não existe o guarda-volumes adequado na entrada da porta giratória. Além disso, não existem os biombos na área dos caixas. “Eles foram autuados e se comprometeram a tentar atender as exigências, pois a decisão cabe a direção em São Paulo. Mas foi confirmado pelos próprios gerentes que o layout é defasado, mas que existe um novo projeto para garantir mais segurança”.

No caso do Santander, os biombos tiveram boa avaliação, porém faltaram os guarda-volumes dentro do modelo adequado e as câmeras não estavam funcionando de maneira adequada. “É um trabalho interessante, pois já temos autos com valores gigantescos. Agora fica a multa de até R$ 1.549 para cada infração registrada, com a boa notícia de que saiu uma decisão do Tribunal de Justiça que garante as exigências da lei municipal e assim vamos na sequência propor uma ação civil pública para poder receber esses valores”, avalia o coordenador do Procon de Ponta Grossa, Pietro Arnaud.

Para o presidente da CPI, a avaliação dos trabalhos foi bastante positiva. “Ouvimos os clientes e posso dizer que o trabalho teve um resultado positivo já que segurança é uma questão prioritária”, finaliza Fogaça.

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