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Atraso na segunda dose de vacina afeta 8,5 milhões de pessoas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Saúde

No Brasil, o atraso na segunda dose de vacina contra covid-19 já afeta cerca de 8,5 milhões de pessoas que, por um motivo outro, não completaram o esquema vacinal (duas doses). É o que revela levantamento feito pelo Ministério da Saúde. O dado alerta para os riscos das pessoas não completarem o ciclo vacinal.

Atraso na segunda dose

Conforme os dados mais recentes do painel de vacinação do ministério, 53,2 milhões de pessoas tomaram a segunda dose. O número de pessoas com atraso na segunda dose corresponde a 16% dos brasileiros que completaram o ciclo.

Na avaliação por estados, os que têm mais pessoas em atraso são, na ordem, São Paulo, com 1,69 milhão; Rio de Janeiro, com 1,06 milhão; e Minas Gerais, com 1,02 milhão.

Variantes

Especialistas e autoridades do setor de saúde consideram fundamental a conclusão do ciclo vacinal, uma vez que o atraso na segunda dose da vacina pode prejudicar a proteção adequada contra o vírus, especialmente com a disseminação da variante Delta.

Eficácia da vacina

Um estudo de feito por instituições de pesquisa e universidades inglesas, publicado no periódico científico New England Journal of Medicine no dia 12 deste mês, trata da eficácia de vacinas contra as variantes Alfa e Delta. Segundo a publicação, a eficácia da vacina da AstraZeneca na variante Alfa foi de 48,7% com a primeira dose e de 74,5%. com a segunda. Já, quando analisada a dinâmica do imunizante com a variante Delta, a eficácia foi de 30% com a primeira dose e de 67%, com a segunda.

Para a vacina da Pfizer/BioNTech, os índices de eficácia para a variante Alfa foram de 47,5% na primeira dose e de 93,7%, com a segunda. Nos casos de infecção com a variante Delta, os percentuais atingiram 35,6% com a primeira dose e 88%, com a segunda.

“Diferenças absolutas na eficácia das vacinas foram mais marcadas após a primeira dose. Essa conclusão vai ao encontro dos esforços para maximizar o avanço da vacinação com duas doses entre populações vulneráveis”, concluem os autores do estudo.

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