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Covid-19 impacta em nova gestão do Parque Vila Velha 

Desde o dia 18 de março as unidades de conservação do Paraná, que possuem controle de visitação, foram fechadas por tempo indeterminado, o que inclui o Parque Vila Velha, em Ponta Grossa, como medida de prevenção ao novo coronavírus. Com isso, fica comprometido ainda o processo de gestão do parque. Isso porque há quase dois meses, em 19 de fevereiro, o governador Ratinho Junior (PSD) assinou o contrato de concessão de áreas do Parque Estadual Vila Velha para a empresa Eco Parques do Brasil S/A. O grupo vai investir em serviços de apoio à visitação, turismo sustentável e recreação, por um prazo de exploração de 30 anos. 
O diretor de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra (IAT), Rafael Andreguetto, explica que o Estado está na fase de avaliação e aprovação do plano de transição para que a empresa possa iniciar os trabalhos, que estão suspensos por conta do decreto. "Isso impacta na visitação do parque e na gestão do contrato porque a concessionária consegue fazer os trabalhos internos, documentais, mas não pode executar grande maioria das ações que estavam previstas, que só poderão ocorrer , efetivamente, após os prazos serem autorizados", frisa. 
Segundo Andreguetoo, o Estado fez algumas observações ao plano de transição apresentado pela empresa e agora a Eco Parques tem prazo para responder. "Em paralelo a isso, ela tem obrigação de iniciar as obras de reparo e manutenção, previstos no cronograma de trabalho. Claro que isso pode ser revisto por conta do decreto de fechamento das unidades", aponta. 
O diretor-executivo da Eco Parques do Brasil, Carlos Eduardo Guimarães, explica que a empresa se dedica agora em promover as adequações que foram apontadas pelo governo. Ele avalia que o impacto do novo coronavírus no turismo, e na própria gestão de Vila Velha deve ser grande.  "Neste momento o impacto ainda não é tão grande porque estamos em fase pré-operacional do parque. Mas, caso a situação de pandemia e, consequentemente as medidas preventivas, durem por mais tempo, entrando em maio, por exemplo, teremos impacto econômico no projeto. Além disso, teremos o efeito cascata depois, porque o vírus atingiu o mundo todo, afetando setores como turismo e economia. Assim, a relargada para o turismo será bastante lenta e o principal impacto disso será a redução de visitação que planejávamos", aponta. O objetivo da empresa era triplicar o número de visitas em Vila Velha, chegando a 200 mil ao ano. 

Cronograma 
O cronograma de ações apresentado pelo governo do estado prevê uma série de ações. A partir da assinatura do contrato, a empresa teve 30 dias para apresentar planos operacionais. Com a aprovação do Instituto Água e Terra (IAT), após 60 dias, em gestão compartilhada, começaria então a transição. Pelo cronograma previsto, depois de 90 dias a administração dos espaços concedidos passaria para a empresa.
 

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