Os Correios vão reajustar os salários dos seus funcionários e passar a conceder PLR, a Participação no Lucros e Resultados. As medidas constam no novo Acordo Coletivo de Trabalho da empresa, homologado na semana passada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) – que mediou as negociações.
Nos termos ratificados pelo tribunal, os Correios concederão, entre outros benefícios, a reposição integral da inflação (10,12%), além de manterem todas as cláusulas da sentença normativa que, no período anterior, serviu para regular as relações entre a empresa e seus empregados.
O fato que se destaca nas negociações de 2022 é que após 10 anos, os Correios voltarão a pagar a Participação no Lucros e Resultados (PLR) a seus empregados.
A inclusão da PLR no ACT, uma iniciativa da diretoria dos Correios, contou com o envolvimento pessoal do presidente, Floriano Peixoto. O mandatário concluiu que, ao garantir o pagamento dos valores aos empregados, deixou clara a intenção da empresa de reconhecer a importância deles no atual contexto da estatal.
“Ao mesmo tempo, evitou-se uma nova paralisação, acontecimento que historicamente tem prejudicado a empresa e, principalmente, seus clientes. Com a não deflagração da greve, os Correios seguem operando regularmente, e se preparam para atender com excelência à população naquele que é o período de maior demanda para o setor logístico: o último trimestre do ano”, destaca a empresa.