Os Correios anunciaram que, pelo segundo ano consecutivo, não será feito reajuste nos preços de encomendas nacionais e internacionais, tais como SEDEX, PAC e serviços de importação e exportação.
Isso acontece após a empresa registrar, em 2021, um aumento de 40% no volume de encomendas em relação ao ano anterior. “Medidas como a redução de prazos de entrega nos principais trechos do país, a criação de produtos específicos para o comércio eletrônico e a diversificação de canais de atendimento levaram os Correios a projetar um novo recorde de lucro para 2021 (que será divulgado em breve)”, diz o comunicado.
“Decorrente das mudanças no comportamento do consumidor, o crescimento do segmento foi potencializado pela pandemia, que restringiu a circulação de pessoas e afetou o comércio convencional. Para a estatal, que já se preparava para acompanhar as transformações do setor, o aumento da demanda por serviços de entrega não prejudicou suas operações. Em meio a um processo de modernização iniciado em 2019, os Correios já vinham investindo na ampliação de sua capacidade operacional e na renovação de seu portfólio de produtos – o que possibilitou à empresa, por exemplo, absorver o repentino boom do e-commerce durante a pandemia”, complementa o texto.
A comentar a opção pelo não reajuste de preços de encomendas dos Correios, o presidente da empresa, Floriano Peixoto, também destacou que “espera, com as medidas anunciadas, permanecer como a maior parceira do e-commerce nacional, bem como importante incentivadora do crescimento da economia brasileira. Nesse momento de recuperação econômica, é importante dar apoio às atividades de quem quer produzir, gerar valor – principalmente os micros e pequenos empreendedores que atuam no comércio eletrônico”.
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