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Cooperativismo financeiro apresentou crescimento anual médio de 27% no Brasil

De 2013 a 2017, o cooperativismo financeiro cresceu em média 27% em ativos por ano no país, de acordo com análise da PwC, com base em números do Banco Central do Brasil (Bacen). 

Esse fortalecimento é resultado, entre outros fatores, das taxas menores do que as praticadas no mercado tradicional, proximidade com o pequeno e médio empresário, processos menos burocráticos, investimentos nas unidades de atendimento (UA) e no aumento da governança corporativa e compliance, segundo a consultoria.

Os dados de 2017 mostram que aproximadamente 80% das cooperativas singulares estão localizadas nas regiões Sul (293) e Sudeste (479) do país, totalizando 772 unidades, sendo 94 no Paraná, 99 em Santa Catarina e 100 no Rio Grande do Sul.

 Entre as instituições financeiras, o cooperativismo financeiro, considerando os bancos cooperativos, ocupam o 6º lugar em Ativos Totais, Depósitos e Operações de Crédito. Embora ainda representem uma fatia menor do mercado, as cooperativas estão crescendo em uma velocidade maior do que os bancos tradicionais, que ocupam as primeiras posições em Ativos Totais, Depósitos e Operações de Crédito. Além disso, as cooperativas apresentam a maior rede de atendimento no país, com 5.806 agências, em dezembro de 2017, mil unidades de atendimento a mais que o Banco do Brasil, na segunda posição com 4.770 agências.

Diante desse desenvolvimento, desencadeando no aprimoramento do ambiente de controle interno e da gestão de riscos, o Bacen emitiu resoluções que aumentam a fiscalização e regulamentação desse mercado, tais como: Resoluções 4.567/2017 (Canal de Denúncia), 4.433/2015 (Ouvidoria) e 4.557/2017 (Gerenciamento de Riscos e a Estrutura de Gerenciamento de Capital), 4.454/2015 e circular 3.799/2016 (Auditoria Cooperativa).

 A PwC aponta objetivos relevantes para a área, com base na missão do cooperativismo e na esteira da eficiência do setor:

Manter a política de concessão de juros mais baixos, impulsionado pelos crescimento dos depósitos e do número de associados aos sistemas cooperativos; 

Ampliar a participação das cooperativas fora do setor agrícola, desbravando novos mercados; 

Entrar em grandes centros urbanos e ampliar a participação das cooperativas no Nordeste; 

Manter o ritmo de crescimento de 20% por ano na média, por meio da oferta de novos produtos e serviços aos associados, podendo aproximar-se ao patamar de participação das cooperativas no mercado europeu; 

Investimento em canais de relacionamento, considerando abertura de agências, digitalização e tecnologia;

Manutenção da isenção fiscal para atos cooperativos a médio prazo.

 

O estudo da PwC "Financial Services Retail Banking 2020: Evolution or Revolution?", realizado com executivos de instituições financeiras do mundo todo, evidencia alguns pontos para os próximos dois anos, que consistem em:

 Ampliar os canais de comunicação com o cliente;

Simplificar o modelo de negócios e a sua operação;

A obtenção de informações avançadas, inseridas em big data e redes sociais, por exemplo;

A pró-atividade no gerenciamento dos riscos e do capital, além de adequação às regulamentações.

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