Menu
em

Consumo: migração social vai favorecer PG

 

Ocupando a quinta posição no ranking estadual do consumo, Ponta Grossa deve vislumbrar, em breve, da quarta colocação. O Município é favorecido por três fatores: interiorização, industrialização e migração social. A explicação é do diretor do IPC Marketing Editora, de São Paulo, Marcos Pazzini. A convite do Diário dos Campos ele participou, na noite de ontem, do Fórum Empresarial, evento do jornal e da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg). A palestra lotou o auditório do Slaviero Executive.

De acordo com ele, o fenômeno da interiorização vem afetando as capitais brasileiras. “Os grandes centros estão sobrecarregados e não têm condições de atrair investimentos por causa dos altos custos. A população está procurando as cidades menores para morar mesmo que para trabalhar precise se deslocar para as capitais”, conta. Com isto, os municípios interioranos estão ganhando participação de consumo. “Ponta Grossa tem uma participação (0,17810) bem próxima da de Cascavel (0,18180) e pode passar bem rapidamente já que está prestes a receber novas indústrias. O círculo do consumo depende de renda e renda de emprego para a população. Estas novas empresas serão importantes para fazer com que Ponta Grossa tenha um crescimento significativo em relação a outros mercados”, diz.

Marcos observa ainda que com mais empregos e melhorando a remuneração dos trabalhadores o Município terá um novo processo migratório. “A renda dos trabalhadores irá melhorar e o poder de compra aumentará. Hoje, a classe B vem crescendo no consumo, situação diferente da E que em alguns lugares já é difícil encontrar. A classe E está praticamente em extinção”, comenta.

A classe B2 é a que tem atualmente o maior potencial de consumo nos Campos Gerais (23 municípios). Serão gastos R$ 340 milhões a mais do que o previsto para 2010. Ou seja, R$ 2,60 bilhões contra R$ 2,26 bilhões. Uma das razões para o aumento está no ‘inchaço’ populacional. No ano passado se estimava 39.280 residências, agora são 41.521. E é justamente a mudança de classe (menor padrão para o maior) que deve contribuir para Ponta Grossa subir no ranking.

Posição

Pazzini destaca ainda que a colocação ocupada hoje pelo Município é de grande destaque no cenário paranaense. “Estar em quinto lugar, sendo que o primeiro é a capital, coloca Ponta Grossa é sede da região de Campos Gerais, que tem um potencial de consumo de quase R$ 10 bi em 2011 e, estes números, não passam despercebidos aos olhos de investidores e empresários”, diz. A cidade tem condições de consumir, neste ano, R$ 4,36 bilhões.

 

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile