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Conselho mantém processo contra Cunha, que nega renúncia

 

Antonio Cruz/Agência Brasil
Conselho de Ética aprovou, por 11 votos a 9 representação contra Eduardo Cunha

 

Por 11 votos a 9, o Conselho de Ética da Câmara votou a favor do parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que mantém representação contra o presidente da Câmara. A decisão dá continuidade à ação. Sandro Alex (PPS) votou a favor do relatório, que os outros paranaenses do no Conselho se dividiram: Ricardo Barros (PP) votou pelo ‘não’, defendendo o arquivamento do processo; já Valdir Rossoni (PSDB) acompanhou Alex no ‘sim’. “Ainda que tardia, o Conselho de Ética começa a dar uma resposta para sociedade”, disse Sandro Alex.

Cunha é acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e por ter prestado falso testemunho quando depôs na CPI da Petrobras negando ter contas secretas no exterior. Cunha será notificado e terá 10 dias para apresentar defesa por escrito no processo disciplinar.

Horas antes A Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência oficial de Cunha (PMDB-RJ), em Brasília, e na casa particular, no Rio de Janeiro. Também foram feitas buscas em endereços de dois ministros: Henrique Eduardo Alves, do Turismo, e Celso Pansera, de Ciência, Tecnologia e Inovação, ambos do PMDB, como parte da Operação Catilinárias, deflagrada por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A ação faz parte da Operação Lava Jato.

O presidente da Câmara descartou que vá renunciar ao cargo, e disse que lhe causou estranheza a ação da Polícia Federal em suas residências e escritório às vésperas da decisão sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e do Conselho de Ética sobre a representação contra ele. Na entrevista, Cunha criticou o PT.

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