O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, transmitiu a coordenação do Conselho Temático de Assuntos Tributários para o engenheiro e empresário José Fernando Dillenburg. Campagnolo comandava o fórum que discute propostas para melhorar o sistema tributário brasileiro desde sua criação pela Fiep, em abril deste ano. Para Dillenburg, o Conselho deve atuar na busca por soluções para problemas que os diferentes segmentos do setor produtivo enfrentam em seu dia a dia, além de trabalhar em uma proposta concreta de reestruturação tributária.
A transmissão da coordenação do Conselho de Assuntos Tributários ocorreu durante a sétima reunião do grupo, realizada nesta terça-feira (18). Defendo este tema há muito tempo, mas por eu estar assumindo uma atribuição maior à frente da Fiep, deixo a coordenação do Conselho, afirmou Campagnolo. O presidente da Fiep ressaltou, no entanto, que a luta pela realização das reformas que melhorem a competitividade das empresas brasileiras segue sendo uma das principais bandeiras de sua gestão à frente da Fiep. Por isso, este Conselho é prioritário não só para o presidente, mas para toda a nova diretoria da Fiep, afirmou.
Campagnolo declarou ainda que vai trabalhar para inserir a questão da reestruturação do sistema tributário na pauta da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além disso, seguirá à frente da coordenação do movimento A Sombra do Imposto, criado pela Fiep para conscientizar a população sobre o impacto negativo da elevada carga tributária brasileira. São movimentos como A Sombra do Imposto que mantêm a chama da reforma acesa. O movimento continua sob responsabilidade da presidência da Fiep, mas sempre realizando ações conjuntas com o Conselho Temático, explicou.
José Fernando Dillenburg, que é engenheiro civil, empresário e diretor do Sindicato das Indústrias da Construção do Oeste do Paraná (Sinduscon-Oeste), com sede em Cascavel, afirmou que o Conselho de Assuntos Tributários é fundamental para dar voz à opinião dos empresários sobre os problemas do sistema tributário nacional. A reforma tributária passa sempre pelas opiniões dos empresários, e a Fiep é o palco perfeito para essa discussão, disse. Como empresário, enfrento os problemas que todo empresário brasileiro sofre e tenho o desejo de que possamos ser o meio para que as reformas aconteçam, acrescentou.
Para o novo coordenador, o Conselho Temático deve trabalhar na análise e busca de soluções emergenciais para os problemas tributários enfrentados pelos diferentes setores econômicos. Mas, acima de tudo, temos que ser brasileiros e pensar sempre em uma proposta de reforma que beneficie toda a população, explicou.