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Confira as primeiras promessas de campanha dos candidatos à presidência

Foto: Fotos: Ricardo Stuckert/ Iano Andrade-CNI/ Thiago Gadelha/Waldemir Barreto-Agência Senado / Reprodução Internet

Nesta semana começou oficialmente as campanhas eleitorais de candidatos de todo o país. Pela legislação eleitoral, os candidatos estão autorizados a fazer caminhadas, carreatas com carro de som e a distribuir material até as 22h. A campanha vai até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno.

Confira as primeiras propostas feitas pelos candidatos à Presidência da República nesse início de campanha:

Bolsonaro (PL)

Candidato à reeleição pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter no próximo ano a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha.

Em encontro com prefeitos, no início da noite desta quarta-feira (17), em Brasília, Bolsonaro afirmou ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre o PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual], o nosso orçamento para o ano que vem. Garantimos continuar no ano que vem com zero imposto federal na gasolina, no diesel, no álcool e no gás de cozinha”, disse Bolsonaro durante o encontro.

O candidato à reeleição também disse que vai avaliar com sua equipe econômica a possibilidade de manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Atualmente, esse valor tem vigência garantida até 31 dezembro. Depois, volta aos R$ 400 originais. Bolsonaro disse que avaliará a possibilidade “dentro da responsabilidade” para evitar inflação.

Simone Tebet (MDB)

A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, cumpriu agenda ontem (17) em Brasília, onde visitou uma creche na região administrativa Estrutural, situada na periferia da capital federal. Ao afirmar que educação será prioridade, caso seja eleita, a candidata defendeu a conclusão de todas as escolas e creches inacabadas.

Sobre o pagamento do Auxílio- Brasil, a presidenciável disse que, se eleita, vai continuar com o programa, mas defendeu que o valor de R$600 seja apenas o piso do benefício. 

Lula (PT)

O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta quarta-feira (17) que os bancos públicos renegociem as dívidas de pequenos e microempresários adquiridas durante a pandemia. “A gente não pode deixar que vocês morram por causa das dívidas que vocês contraíram por conta da pandemia. Portanto, nós vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão da negociação da dívida de vocês”, disse ao discursar em um evento para empreendedores em um hotel na capital paulista.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Super, de Minas Gerais, Lula disse que pretende, se eleito, recriar o Programa Bolsa Família. “Nós vamos voltar a ter um Bolsa Família mais sério, com cadastro único. Uma coisa responsável, com condicionantes para as pessoas que recebem. Aí, sim, a gente vai poder ter tranquilidade que vai ter o dinheiro necessário para fazer as políticas sociais”, disse.

Felipe D’Avila (Partido Novo)

O candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, Felipe D’Avila, cumpriu agenda nesta quarta-feira (17) na cidade de São Paulo, que começou com um almoço com representantes do movimento Brasil Competitivo. No encontro, ele defendeu a melhora do ensino básico para aumentar a produtividade da economia brasileira e a igualdade de oportunidades.

Ao apresentar seu plano de governo, o presidenciável disse que é necessário o combate à pobreza extrema e afirmou ser possível erradicá-la em quatro anos. “É absolutamente possível. É só pegar o que está sendo gasto com auxílio emergencial e focar nos realmente mais pobres”.

Sofia Manzano (PCB)

A candidata à Presidência da República pelo PCB Sofia Manzano defendeu ontem (17) um sistema de saúde que seja 100% público. A proposta está incluída em seu plano de governo que tem como premissa o conflito de interesses entre a ideologia neoliberal e os direitos dos trabalhadores, da juventude e da população pobre.

A candidata disse que, se eleita, ampliará os investimentos públicos no setor de saúde, inclusive visando a expansão da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantã para outros estados. Para atingir este e outros objetivos, a ideia é investir o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em saúde pública.

Vera Lúcia (PSTU)

A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia, defendeu nesta quarta-feira (17) “garantias de igualdade” na disputa eleitoral deste ano. Segundo ela, para avançar de fato, a democracia precisa garantir mais espaço a candidaturas de menor porte na propaganda eleitoral gratuita.

A candidata reiterou a defesa da democracia e voltou a repudiar qualquer tentativa de desrespeito ao resultado das urnas eletrônicas. “Ontem, durante a posse do ministro Alexandre de Moraes no TSE [Tribunal Superior Eleitoral], falou-se em defesa da democracia e em respeito às urnas. Mas onde estamos, em meio a um processo eleitoral em que candidaturas, como a minha, estão fora da propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio, e dos grandes debates televisão?”, questionou. “A democracia tem que começar dando garantias de igualdade na disputa”.

Léo Péricles (UP)

O candidato à Presidência da República Léo Péricles, do partido Unidade Popular (UP), panfletou ontem (17) em três pontos de Belo Horizonte, dialogando com estudantes e trabalhadores sobre suas propostas. 

No início da manhã, o candidato esteve na porta do Cefet de Minas Gerais, onde conversou com professores, técnicos administrativos e alunos sobre suas ideias para a educação técnica e superior. Péricles defende a suspensão do pagamento da dívida pública para redirecionar esses recursos para a área social, o que inclui a educação.

Soraya Thronicke (União)

Senadora do Mato Grosso do Sul pelo União, Thronicke divulgou seu primeiro vídeo de campanha, no qual propõe uma “reflexão”, no sentido de não permitir que a política separe o eleitor de família e amigos nessas eleições.

A candidata defende que tem propostas concretas para o Brasil. “Ao menos, até o momento, os outros candidatos ao Planalto têm propostas genéricas em várias temáticas. Nós chegamos com uma proposta concreta de crescimento econômico e de combate à pobreza, que é acabar com os impostos federais e implementar, por exemplo, um só tributo, beneficiando a maioria, que são os mais pobres”, disse a candidata.

Ciro Gomes (PDT)

Ao lado do candidato a governador de São Paulo pelo PDT, Elvis Cezar, e da candidata a vice-governadora, Gleides Sodré, Ciro fez campanha na região e relembrou um dos pilares da sua campanha, o programa de renda mínima. O programa foi batizado em homenagem ao vereador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo.

O candidato a presidente pelo PDT destacou o compromisso do seu projeto de governo em acabar com a pobreza, “erradicar a miséria, a fome, a doença e todas as sequelas da sociedade mais injusta, de pior distribuição de renda do mundo”. 

Roberto Jefferson (PTB)

Entre as propostas incluídas no plano de governo, a campanha de Roberto Jefferson cita a criminalização da “cristofobia”, a proibição de flexibilizações nas regras de uso e cultivo da maconha no país, a unificação dos sistemas de previdência dos funcionários públicos e do setor privado e a “defesa da vida desde a concepção até a sua extinção natural”.

Pablo Marçal (Pros)

Candidato à presidência da República pelo Pros, o coach e influenciador Pablo Marçal registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um programa de governo intitulado “40 anos em 4”.

O Pros descreve a proposta como “uma nova forma de pensar a sociedade e a política”, a qual chama de “governalismo”. A base é a ideia de que “cada brasileiro é único e nasceu com a missão de governar a si próprio, sua família e sua esfera de influência”.

Constituinte Eymael (DC)

A chapa completada pelo candidato a vice-presidente Professor Bravo inicia o plano com o compromisso de “fazer cumprir a Constituição”. “A força das grandes nações está no respeito à Constituição. A Constituição é a alma dos povos”, dizem.

A chapa destaca a valorização do Congresso Nacional e o respeito ao Poder Judiciário. Eymael e Bravo também apresentam um “compromisso com a família”. Eles defendem o “resgate e a proteção dos valores éticos da família e a satisfação plena de suas necessidades serão o fundamento, a inspiração e o objetivo permanente da Democracia Cristã, no exercício da Presidência da República”.

Com informações da Agência Brasil e do G1

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