A infertilidade é um problema mais comum do que parece, pois afeta cerca de 10% a 15% dos casais em idade reprodutiva, além disso, as chances de um casal engravidar é de apenas 20% ao mês. As principais causas ocorrem através da endometriose, problemas no útero e ovário, na formação do sêmen, pela idade avançada, entre outros.
Graças ao avanço da medicina existem tratamentos que ajudam o casal a realizar o sonho do primeiro filho. O mais popular é a FIV (Fertilização In Vitro) em que o óvulo e o sêmen do casal são coletados para a formação do embrião no laboratório e depois injetado na cavidade uterina da mulher, além da FIV, existe o coito programado e a inseminação artificial.
Outra solução para quem já tentou os tratamento anteriores é a ovodoação, que como o próprio nome sugere é a doação de óvulos de uma mulher para a outra. O procedimento é buscado geralmente quando os tratamentos que citamos acima falham. A ovodoação surge como mais uma oportunidade para que o casal realize o sonho de serem pais.
Como é feito a ovodoação?
As etapas da ovodoação são semelhantes aos da FIV. A doadora recebe medicamentos a base de hormônios para estimular a produção de óvulos e após a sua formação são recolhidos para a Fertilização In Vitro com o sêmen do casal receptor. Após a formação e o desenvolvimento dos embriões são transferidos para a cavidade uterina da paciente, ou seja, o bebê se desenvolve na barriga da receptora.
Quem pode doar os óvulos?
As doadoras devem ter até 35 anos, não possuir em seu histórico doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis (mesmo se já tratadas), o sangue deve ser compatível com o da receptora. Geralmente são mulheres que participaram de tratamentos como a FIV e a inseminação em que na indução da ovulação conseguiram um grande estímulo na produção de óvulos e não desejam congelar ou temem uma gestação múltipla.