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Com horário reduzido, comércio registra metade de vendas habituais em PG

Esta terça-feira (7) foi o segundo dia, após duas semanas, em que o comércio ponta-grossense abriu suas portas – ainda que de forma escalonada. Segundo o presidente do Sindilojas, José Loureiro, o atendimento tem compensado para os empresários que, de acordo com o representante, têm registrado um volume de vendas que equivale de 40% a 50% o fluxo normal.

“Projeção da Fecomércio aponta que, a partir do momento em que o atendimento for normalizado, vai demorar no mínimo 60 das para voltar ao que era, em valor de vendas”, afirma Loureiro, que destaca que o principal problema das aglomerações na cidade foi registrado em bancos e lotéricas, além de lojas em que o crediário deve ser pago presencialmente no estabelecimento.

O presidente do Sindicato também é secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, e afirma que, conforme comentado pelo prefeito, esta semana está servindo como teste. “A dinâmica pode ser alterada para a próxima semana. Uma questão levantada pelo empresariado é a possibilidade de ao invés de abrir cada dia um segmento, abrir todos em um dia só e manter tudo fechado em outro, por exemplo. Mas para isso tudo que estar redondo, sem aumento de casos”, conta Loureiro.

O gestor também destaca que a Prefeitura tem conversado com o Ministério Público para avaliar as melhores medidas a ser tomadas. “Outra cidades que resolveram abrir tudo, como Castro, por exemplo, tiveram sua decisão embargada pela justiça”, ressalta.

Rodízio

O funcionamento das atividades comerciais está liberado com horário reduzido, das 10 às 16 horas, conforme a escala: nas segundas e quintas-feiras, lojas de móveis, eletrodomésticos e de departamento; nas terças e sextas-feiras, lojas de confecções e calçados, óticas, relojoarias, joalherias e perfumes; e nas quartas e sábados locas de tecido e aviamentos, floriculturas, bancas, papelarias e lojas de informática, além de demais setores não especificados.

Estão autorizados a atender todos os dias mercados, postos de combustíveis e farmácias e, de segunda a sábado, estabelecimento e prestadores de serviços com atendimento individual e hora marcada. Todos que forem retomar as atividades devem realizar cadastro na plataforma Hora Certa, disponíveis no site da Prefeitura, que já conta com aproximadamente 1.700 inscritos.

 

Óticas reivindicam normalização do atendimento

Segundo Breno Santos, franqueado das Óticas Diniz em Ponta Grossa, no seu segmento normalmente não há muito fluxo de clientes, e, somado esse fator à classificação da Anvisa como os varejos óticos serem relacionados à saúde, o setor reivindica a autorização para o funcionamento normal de suas lojas. “Isso já aconteceu em outras cidades do país. Como faz parte da área da saúde, a ótica deveria estar aberta”, destaca o empresário.

Procurada pela reportagem do DC, a Prefeitura afirmou que neste momento o funcionamento das óticas continua enquadrado na escala determinada. “O atendimento é liberado às terças e sextas das 10h às 16h. Entretanto, a comercialização e atendimento também estão liberadas nos demais dias, desde que com hora marcada, e que o estabelecimento não esteja com as portas abertas para atendimento ao público espontâneo”, categorizou o Município, através de sua assessoria de imprensa.

 

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