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Circulação de mercadorias e serviços de Ponta Grossa cresce 11% de maio para junho

A arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Ponta Grossa cresceu 11,32% de maio para junho, mês que registrou o maior valor – e, portanto, a maior atividade econômica – desde o início da pandemia. Em contrapartida, os outros 22 municípios que compõem a delegacia regional da Receita Estadual (3ª DRR), somados, registram uma queda de -2,77% no mesmo período; adicionando Ponta Grossa a variação regional acumula alta de 5,95%.

Comparados a anos anteriores, porém, percebe-se o impacto da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus: em Ponta Grossa o primeiro semestre de 2020 arrecadou R$ 380,19 milhões, valor 10,3% menor que o dos seis primeiros meses de 2019. “Tal queda foi um pouco menor do que a estadual e repercute a diminuição da atividade econômica no município (um polo varejista) resultante do estado de emergência da covid-19”, avalia a delegada da 3ª DRR, Audrey Grubba.

Em toda a 3ª DRR a queda é de -6,51% no semestre. “Isto corresponde a uma queda menor do que a sofrida por todo o Estado (que ficou em -11,02%)”, aponta Audrey. Enquanto que em junho Ponta Grossa representa 68,2% do total regional, no semestre a participação do maior município é de 69,4%.

Análise

O ICMS é um tributo estadual. 75% de toda a arrecadação estadual fica nos cofres do Governo do Paraná e 25% do montante é distribuído aos municípios de acordo com um índice de participação. “As cidades que estão fechando o comércio terão queda na arrecadação do ICMS, mas as que estão abertas ajudam as que não estão. Ponta Grossa, que está com o comércio funcionando, está contribuindo não só para manter empregos, mas também para a geração da economia”, avalia o secretário municipal da Fazenda, Cláudio Grokoviski, que afirma que o crescimento da arrecadação da cidade é reflexo do comércio e indústria funcionando.

2020

Ao avaliar os números por mês, Ponta Grossa registrava altas de janeiro para fevereiro e de fevereiro para março, quando, de março para abril, caiu 7,4%, e de abril para maio -5%, voltando a recuperar-se em junho com +11%.

Na 3ª DRR, que engloba 23 municípios dos Campos Gerais, é verificada uma queda recorrente desde o início do ano: de -5,7% em fevereiro, -14% em março, -8% em abril e -0,22% em maio, para então subir quase 6% em junho.

Confira os gráficos:

 

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