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Cinco tendências para o mundo pós-covid-19

A pandemia do coronavírus afundou bolsas, sacudiu mercados, fechou países e colocou sistemas de saúde à prova. A tempestade persiste e indica para um futuro ainda repleto de incertezas. Porém, as mudanças forçadas nos hábitos de compra, nas relações de trabalho, nas experiências de ensino e no consumo de conteúdos apontam para movimentos que irão persistir além do isolamento. Para apoiar a indústria e a sociedade para o mundo pós COVID-19, o Observatório Sistema Fiep identificou cinco tendências que devem ser observadas além da crise sanitária.

"Estar atento às tendências é questão fundamental para a compreensão das novas dinâmicas globais e, sobretudo, para visualizar novos mercados, novas oportunidades e novas formas de se relacionar em sociedade", explica Marilia de Souza, gerente executiva do Observatório Sistema Fiep.

Mapear tendências é um processo contínuo realizado pelo Observatório Sistema Fiep. "Nossa equipe trabalha com coleta de sinais, escaneamento de drivers de mudança e identificação de tendências que impactam a indústria e seus stakeholders", conta. O levantamento das Tendências COVID-19 é fruto da coleta de sinais e de exercícios de curadoria interdisciplinar de pesquisa. A equipe do Observatório Sistema Fiep lançou olhar para tecnologias e comportamentos evidenciados durante a pandemia, nos meses de março e abril, percebendo a aceleração de cinco movimentos e comportamentos em curso.

Ascensão da telemedicina

A ascensão da telemedicina é proveniente do aumento do número de pacientes, da saturação dos sistemas de saúde e do medo da contaminação. Os atendimentos por vídeo chamada mantêm pacientes fora de transporte público, longe das salas de espera e de pessoas em estado crítico.  

A necessidade de distanciamento social, enquanto consequência da pandemia, fez com que o Conselho Federal de Medicina passasse a reconhecer e regulamentar o uso da telemedicina no Brasil.

A medida de caráter temporário vigorará até o final da crise de saúde pública.
No entanto, após a pandemia podemos nos surpreender com a perenidade dessa tendência no nosso cotidiano.

Legislativos virtuais

Acelerados pela necessidade de isolamento social, os Legislativos Virtuais tendem a se expandir nos próximos anos. O Brasil saiu na frente com o Senado Federal realizando a primeira votação on-line do mundo. O sistema remoto de votação está sendo adotado por uma série de outros países e impactará também a dinâmica de tribunais, parlamentos e câmaras municipais.

Ciência no centro de tudo

A partir da crise do coronavírus, líderes, empresas e cidadãos tendem a buscar mais informações e soluções em conhecimentos científicos. O resgate da ciência no apoio à saúde e ao bem-estar deve ser seguido de maior valorização de conhecimento e experiência de pesquisadores. Os investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação, que vinham sendo reduzidos nos últimos anos, podem sofrer impacto positivo. Entram em cena pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, desenhando processos produtivos, novos modelos de negócios e novas tecnologias.

Marketing de causa

Na fase inicial da crise, organizações desenvolveram ações de conscientização para evitar a disseminação do novo coronavírus. O marketing de causa ganhou expressividade durante a pandemia e acompanhará seus efeitos duradouros. Estratégias genuínas de comunicação e relacionamento resultarão em laços mais estreitos entre marcas, consumidores e cidadãos mais atentos.

Emergência do omniconsumidor

A explosão do e-commerce e do delivery na quarentena foi o impulso que faltava para a consolidação do Omniconsumidor, cujas experiências de compra são baseadas na integração das plataformas, na fusão do off-line e do on-line. O maior engajamento on-line é o que faltava para a consolidação dessa tendência. Do shopping para o desktop, do aplicativo para a loja mais próxima, o cliente percorre jornadas específicas a cada processo de compra, sem diferenciação de canais. 

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