CONTA-GOTAS Marcelo Rangel diz que nomeações sairão aos poucos
Passada uma semana do início do governo Beto Richa (PSDB), Ponta Grossa e a região dos Campos Gerais ainda aguardam a definição da maior parte dos nomes que estarão no comando dos escritórios ligados a secretarias e outros órgãos de Estado.
Por enquanto, apenas três foram confirmados. O preenchimento dos cargos, ocupados através de indicações políticas, deve ser feito aos poucos, de maneira gradativa.
Na semana passada foram oficializados os nomes do novo chefe da 3ª Regional de Saúde, Giovatan Bueno, da diretora do Hospital Regional de Ponta Grossa, Sheila Mainardes, e da delegada chefe da 13ª Subdivisão Policial, Valéria Padovani. Ao todo, restam outros 23 cargos a serem preenchidos na cidade.
Tradicionalmente, as indicações são feitas pelas lideranças políticas interlocutoras do governo. Nesse caso, quem está conduzindo as conversas são os deputados estaduais Plauto Miró Guimarães (DEM) e Marcelo Rangel (PPS). Segundo Rangel, os anúncios deverão ser feitos aos poucos. Os nomes ainda estão sendo definidos, não podemos divulgar todos de uma só vez. Nos próximos dias devemos ter novidades, afirma, sem ainda acrescentar nenhum novo nome à relação. Plauto não foi encontrado pela reportagem na tarde de ontem.
Por enquanto, alguns nomes são especulados para ocupar as chefias regionais no Município. É dada como certa, por exemplo, a nomeação de Laertes Bianchessi para a regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. No final do ano passado,Bianchessi deixou a Secretaria Municipal de Abastecimento e a Prefeitura, onde estava desde 2005. Outro nome bastante comentado é o de Teresa Jussara Luporini para o Núcleo Regional de Educação. Ambos ocuparam os cargos durante o governo Jaime Lerner, por indicação de Plauto.
Apesar de Plauto e Rangel estarem à frente das indicações, não é descartada a possibilidade de outras lideranças e partidos aliados participarem do processo. Legendas como PSB, PP e PTN, que apoiaram Richa durante a campanha eleitoral, também podem ganhar espaço. Até mesmo o PMDB, que detinha quase a totalidade dos cargos pode permanecer, já que o partido está à frente da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social.